Em um bate papo com torcedores do Vasco, Edmundo falou abertamente sobre a pouca minutagem de Payet no time titular. Para muitos vascaínos, o francês não pode ser reserva tendo em vista a sua qualidade técnica inquestionável.
“Eu concordo que o Payet tem que jogar, mas você vê nitidamente que ele não está 100% da sua forma física. E aí, com o futebol tão dinâmico como é hoje fica um receio do treinador em escalar. É o dia a dia que diz quem sim, quem não, quem nunca”, respondeu o ex-atacante, no YouTube.
De forma mais profunda, Edmundo citou o Flamengo como bom exemplo de uma engrenagem equilibrada e que tem dado muito resultado em campo.
“Respeito muito o trabalho do Rafael Paiva, acho que ele tem muita coisa boa. Ele quer estar entre os técnicos modernos do nosso país. Você vê, o Tite que é o ex-técnico da seleção brasileira joga em um 4-4-2. Povoa o meio-campo, ganha aquele setor. Ali De La Cruz, Gerson e Arrascaeta fazem o time jogar. Lá na frente, Pedro, Cebolinha, Bruno Henrique e Luiz Araújo deitam e rolam”, analisa.
Deixando a rivalidade em segundo plano, Edmundo reconhece que o Rubro-Negro é um espelho a ser seguido pelo seu sucesso esportivo.
“Eu não gosto de dar exemplo citando a equipe rubro-negra, mas a gente tem que falar do que é bom, independente da nossa rivalidade. Acho que o Vasco como tem dificuldade no setor do meio-campo, deveria optar por jogar num 4-4-2. Criou-se esse mito de que Payet e Coutinho não podem jogar junto, embora tenho atuado por 10′ minutos e dialogaram bem”.
Edmundo aprova contratações de peso no Vasco
Conforme dito em suas tribunas, Edmundo defende que o Vasco reforçe o seu elenco com atletas de alto nível técnico. Caso contrário, prefere que o clube siga apostando nos garotos das categorias de base.
“Para trazer jogadores meia boca eu prefiro que utilize os atletas da base”.