Vanderlei Luxemburgo prestou apoio ao trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras. Como a derrota contra o Flamengo trouxe fortes críticas ao técnico, o ex-comandante do Verdão considera que o legado construído está sendo esquecido no momento de declínio. Neste cenário, a tática no duelo pela Copa do Brasil Maracanã não foi reprovada.
“A pressão que ele tá sofrendo e que as pessoas estão direcionando para ele, estão esquecendo que ele já fez outras vezes tudo aquilo que fez contra o Flamengo. Só que ele ganhou das outras. Então, foi tudo maravilhoso. Agora, quando perdeu, passou a ser tudo ruim.”, disse Luxa, em vídeo no Instagram.
Apesar da ligação com o Flamengo, Luxemburgo externou uma torcida para Abel Ferreira mostrar, mais uma vez, o valor da sua qualidade profissional. Levando em conta que Leila Pereira segue respaldando o treinador, a postura da presidente do Palmeiras também ganhou espaço no discurso.
“Abel, estou torcendo muito. Claro que é contra o meu Flamengo, que mereceu ganhar e o Palmeiras não jogou bem.”
“Você não vai ganhar sempre, mas o importante é ganhar muito mais que se perde. Eu tenho certeza que você vai dar continuidade ao trabalho no Palmeiras […] A Leila tem mostrado que tem um trabalho e responsabilidade. O resultado do jogo não me interessa. Estou solidário ao trabalho.”, afirmou.
Luxemburgo reprova invasão no Palmeiras
Repudiando a invasão na Academia de Futebol, Luxemburgo não vê a pressão sendo positiva para o Palmeiras. Embora a situação não seja desesperadora, houve uma sinalização de que Abel Ferreira está acostumado com a realidade do futebol brasileiro.
“Invasão de torcida… esse é o Brasil que nós vivemos. As pessoas acham que os resultados positivos vão acontecer através da pressão, da invasão de torcida e pressionar o torcedor. Isso é absurdo, temos que parar com isso. Eu sofri muito com isso ao longo da minha carreira […] Não ganha com pancadaria, porque invadiu e deu porrada.”
“Qualquer resultado negativo, suas qualidades profissionais são esquecidas. Você passa a não prestar e os jogadores passam a não prestar também. Nossa cultura é essa, e ele já identificou essa cultura.”, indicou.