Árbitro anulou o gol palmeirense nos acréscimos (Cesar Greco/Palmeiras)
O Palmeiras foi eliminado ontem (21) da Libertadores, ao empatar em 2 a 2 contra o Botafogo, no Allianz Parque. O resultado não foi o suficiente, já que o time perdeu na ida por 2 a 1.
Mas, a classificação ficou muito próxima. Ou pelo menos de levar o jogo para os pênaltis. Praticamente no último minuto, o zagueiro Gustavo Gómez fez o gol da virada, mas o VAR chamou para rever um toque na mão do zagueiro e o árbitro acabou anulando o gol.
Facundo Tello anulou o gol de Gustavo Gómez do Palmeiras após toque de mão claro. Botafogo se classifica após justiça, depois de 9 meses, 2 semanas e 6 dias do lance injusto de Adryelson no Brasileirão tomado de 2023. A revanche aconteceu!
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— Gazeta Botafogo ⭐📰 (@agazetabotafogo) August 22, 2024
Ex-árbitros comentam gol anulado do Palmeiras
Em entrevista a UOL, alguns ex-árbitros comentaram a anulação do gol. E, de forma unanime, todos concordaram com a marcação do toque de mão.
Primeiro, Carlos Eugênio Simon falou que, de acordo com a regra, o árbitro acertou.
“Gol bem anulado de acordo com a regra. A bola pega na mão do Gustavo Gómez antes dele fazer o gol”, disse Simon.
Emídio Marques entende que é um lance claro e que está no protocolo do VAR a intervenção.
“O lance é muito claro, o Gómez tocou, ainda que não intencionalmente, a mão na bola antes de concluir e fazer o gol. Este é um caso típico que cabe, segundo o protocolo, a intervenção do VAR. Foi uma decisão correta. Nenhum tento pode ser obtido legalmente nestas circunstâncias”, opinou.
Para Ulisses Tavares, também é um lance claro e de VAR.
“A bola toca na mão do atleta do Palmeiras, o árbitro não viu, e o VAR, corretamente, o chamou, corrigindo o erro do árbitro. Para mim, o lance ficou muito claro, e a regra de jogo foi cumprida”, disse o ex-árbitro.
Por fim, João Paulo Araújo entende que o toque na mão do Gómez foi fundamental para ele conseguir dominar a bola e fazer o gol.
“O jogador realmente parou a bola na mão, ele acabou segurando a bola para poder chutar ao gol. Se não é a mão dele, a bola tinha passado por ele”, opinou João Paulo Araújo.
