Home Futebol Rizek abre debate sobre fair play financeiro e cita time que deu “calote” em rival do Brasileirão

Rizek abre debate sobre fair play financeiro e cita time que deu “calote” em rival do Brasileirão

Apresentador lembrou falta de pagamento de uma equipe a outra na competição e opinou sobre o controle financeiro dos times brasileiros

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

André Rizek durante programa do Sportv (Reprodução)

André Rizek entrou na discussão sobre a entrada do fair play financeiro no futebol brasileiro, discutida por vários clubes por conta dos altos investimentos de John Textor no Botafogo, que gastaria mais do que arrecada.

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Porém, para o jornalista, a questão central não deveria ser essa. Ele citou, como exemplo, o “calote” do Corinthians para cima do Cuiabá pela contratação de Raniele. O time paulista não pagou uma parte aos matogrossenses pela contratação do volante, que chegou no início do ano.

Para Rizek, esse é um problema maior a ser resolvido, já que o Timão segue atrás de nomes de peso para o elenco, mesmo sem pagar o Dourado.

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“O que é muito simples é o seguinte: o Corinthians tira o Raniele do Cuiabá, não paga, o Cuiabá perde o jogador, não recebe e está disputando o rebaixamento com o Corinthians”, disparou o apresentador durante o programa Seleção Sportv.

“Aí o Corinthians vai lá e quer trazer o Depay. Acho que tem que haver um controle. O primeiro ponto do fair play é o calote”, seguiu ele.

Rizek chamou a questão de “complexa” e citou o estranhamento sobre a origem de parte da verba que entra no futebol brasileiro.

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“É uma questão complexa, não é bem contra o mal. Essa discussão nasce quando bilionários russos começam a lavar dinheiro no futebol, aconteceu com o Corinthians (em 2005 e 2006). Você não tinha a origem do dinheiro. Tráfico de drogas? Negócios ilícitos? É uma questão complexa, tem vários lados, e tudo que não precisamos nessa discussão é clubismo”, deixou claro o profissional da mídia esportiva.

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“Que a CBF e os clubes ouçam os especialistas e estudem o melhor modelo a seguir, e que não seja uma discussão de bem versus mal”, continuou ele.

Rizek citou “pegadinha” no fair play financeiro

O jornalista então lembrou como a questão é tratada em outros países e como isso pode ser um problema a ser solucionado no futebol brasileiro.

“Tem uma pegadinha muito difícil de ser controlada. Por exemplo, o (Rodrigo) Coutinho (comentarista do Sportv) monta um time, e eu coloco um patrocínio de R$ 1 bilhão. Eu pago quanto eu quiser. O Coutinho vai dizer que tem patrocínio de R$ 1 bilhão, então pode gastar R$ 900 milhões em contratações”, disse Rizek sobre o caso.

“Quem vai dizer se é muito ou pouco? O governo do Qatar compra o PSG, põe na camisa Qatar Airways e fala: ‘O dinheiro é do patrocínio’. É muito difícil de fiscalizar”, concluiu.

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