Romário, Rogério Ceni e Chilavert divergiram no momento de escolher o melhor goleiro da história do futebol. Apesar da grande história construída na seleção brasileira, Taffarel foi mencionado apenas no discurso do Baixinho. Enquanto isso, o paraguaio surpreendeu ao montar o próprio top-5 e “ignorar” o tetracampeão do mundo.
Em entrevista ao SBT Brasil, Romário revelou que tinha um acordo com Taffarel. Neste cenário, o combinado nos bastidores funcionou na Copa do Mundo de 1994, já que ambos foram decisivos para o título do Brasil.
“Taffarel, para mim, é o maior goleiro que já vi na minha vida. A gente tinha um combinado: sempre que entrávamos em campo, ele dizia: ‘Faz lá na frente que eu seguro aqui atrás’.”, contou.
Campeão mundial na Copa de 1982, Dino Zoff, lenda do futebol italiano, ganhou o reconhecimento de Rogério Ceni. Atuando pelo São Paulo, o ídolo do Tricolor, após um grande jogo contra a Lazio, foi elogiado por uma das referências da posição.
“Eu vou colocar o Zoff pelo respeito que eu tenho com ele. Eu gostava de vê-lo jogar naquela seleção da Itália. Depois, eu tive um jogo de Lazio x São Paulo. Ele era treinador da Lazio. Eu fechei o gol e ele fez um elogio muito legal.”, afirmou Ceni, em entrevista ao influenciador Fred Bruno.
Chilavert diverge de Romário e Ceni ao montar top-5 de goleiros
Dono de opiniões polêmicas, Chilavert não incluiu Zoff e Taffarel entre os cinco melhores goleiros da história. Em contrapartida, Ochoa, conhecido pelo desempenho pela seleção do México, teve espaço no seleto grupo.
“Para mim, os cinco melhores goleiros da história são: Lev Yashin, Mazurkiewicz, depois Oliver Kahn, Neuer, Memo Ochoa e Jorge Campos.”, opinou Chilavert, em cerimônia do Hall da Fama do Futebol Internacional.
“Hoje em dia, os treinadores querem que os goleiros joguem com os pés quando o importante é defender. Repito, a primeira coisa é defender e depois sair com os pés.”, acrescentou.