Vampeta admira o futebol de Estêvão no Palmeiras, mas fez uma ressalva sobre o comparativo com Luiz Henrique. Levando em conta que o camisa 7 é mais experiente e tem uma maior capacidade física, o ex-jogador ainda vê o atleta do Botafogo acima do garoto de 17 anos. Neste contexto, a diferença de minutagem na seleção brasileira serviu de base no discurso.
“O Estêvão é um garoto promissor, tá tudo caminhando certo. Mas o Luiz Henrique está à frente do Estêvão.”, disse o Velho Vamp, no Canelada, da Jovem Pan.
“O Luiz Henrique é mais velho que o Estêvão, tem envergadura corporal… nos dois jogos da seleção, o Dorival colocou o Estêvão faltando cinco minutos (para acabar). O Luiz Henrique entrou no segundo jogo e foi melhor. Mas são jogadores promissores, ninguém está falando que é ruim.”, acrescentou.
Participando do debate, Flavio Prado colocou Thiago Almada no mesmo patamar de Estêvão. Após o argentino brilhar contra o Corinthians, o jornalista acredita que o Botafogo tem um craque capaz de decidir o título do Brasileirão.
“O Botafogo, hoje, também tem um jogador que é desequilibrante, que é o Almada. O Luiz Henrique eu coloco um patamarzinho abaixo do Estêvão. O Estêvão é o melhor jogador do Brasil, ok. Concordo, tá tudo certo. É um garoto que vai evoluir muito. O Botafogo não tinha jogadores desequilibrantes no ano passado. O Almada botou o jogo debaixo do braço, ganhou o jogo praticamente sozinho.”, afirmou.
Vampeta sinaliza capacidade de Estêvão e Luiz Henrique atuarem juntos
Lembrando que Estêvão, na base do Palmeiras, atuava na função de meia, Vampeta destacou o caso de Thiago Almada. Bastante habilidoso, o jogador do Botafogo segue atuando na faixa central do campo. Como o jovem do Verdão também possui a capacidade em questão, o comentarista avalia que um encaixe com Luiz Henrique é totalmente possível.
“O Almada é mais participativo. O Estêvão, na base, jogava por dentro como meia, por isso o apelido dele é Messinho. Qualquer cara habilidoso (que surge na base) jogam para a beirada do campo. O Almada, não. Ele é tipo o Arrascaeta, é um 10 mesmo! Ele participa o jogo todo, vai pro lado direito, para o lado esquerdo… não podia jogar o Estêvão e o Luiz Henrique juntos? O Estêvão sempre foi meia. No futebol brasileiro estão matando o camisa 10.”, opinou.