Home Futebol Zico reage à demissão de Tite no Flamengo e deixa aviso: “Clima não estava legal”

Zico reage à demissão de Tite no Flamengo e deixa aviso: “Clima não estava legal”

Maior ídolo rubro-negro não fica em cima do muro e dá sua opinião sobre a saída do treinador

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

Zico em entrevista para podcast - Reprodução/YouTube

A demissão de Tite, no Flamengo, foi vista como acertada por Zico. Maior ídolo da história do clube, o Galinho acredita que o clima para ambos já não era dos mais saudáveis e que o treinador não conseguiu se adaptar ao estilo de jogo do time carioca.

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Na manhã desta segunda-feira (30), o Flamengo comunicou nas redes sociais que a saída do técnico e que Filipe Luis assumiria a equipe de forma interina. A princípio, não há no momento nenhum outro profissional engatilhado.

“Eu acho que hoje é fácil dizer que deveria. O clima já não está legal, trabalhar em um lugar em que as pessoas te hostilizam e falam um monte de coisa não é bom para o ambiente, para ninguém”, inicia Zico, em aspas publicadas pelo portal portal ‘Essência Rubro-Negra’.

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“Lamento que isso tenha acontecido, porque gosto muito dele, acho ele bom treinador, mas talvez não tenha se adaptado ao estilo que é o Flamengo”, acrescentou.

Durante e após a partida contra o Athletico, pelo Brasileirão, Tite, mais uma vez foi alvo de protesto e parecia mesmo questão de tempo a demissão ser sacramentada.

Pela quebra de contrato, o Flamengo pagará a Tite e seus auxiliares de R$ 2,7 milhões como multa rescisória.

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Zinho reprovou postura recorrente de Tite no Flamengo

Além de questões técnicas e táticas, Zico não gostava dos constantes diálogos entre Tite e seus auxiliares na beira do gramado. Na sua visão, o técnico é que precisa ser o protagonista e só se dirigir ao banco de reservas quando achar necessário.

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“Nada contra ninguém, mas esse negócio de ter três, quatro auxiliares, todo mundo fala ali, treinador tem que ser ele ali, ele que manda. Se quiser opinião vai lá e pede. Agora, toda hora vem no ouvido”, alegou.

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