Zinho não tem dúvidas sobre o status de Abel Ferreira à frente do Palmeiras. Dono de um trabalho histórico no time alviverde, o português é avaliado como o maior técnico da história do Verdão. Porém, outros dois profissionais foram colocados acima do atual comandante. Isso porque o tetracampeão, levando em conta a experiência pessoal, vê Felipão e Vanderlei Luxemburgo em outro patamar.
“Eu adoro o Abel, acho o maior treinador da história do Palmeiras. Volto a dizer: não é o melhor porque eu trabalhei com o Vanderlei Luxemburgo e o Felipão, e não trabalhei com ele. Mas, em números e títulos, ele é o maior.”, disse Zinho, no ESPN FC.
No momento, Abel Ferreira, somando 10 títulos, está empatado com Oswaldo Brandão como o técnico mais vitorioso do Palmeiras. Diante da possibilidade do tricampeonato brasileiro, a liderança isolada no ranking pode ser conquistada em 2024.
Em relação ao comportamento de Abel Ferreira, Zinho reprovou a postura na última coletiva do Palmeiras. Rebatendo um jornalista, o português destacou que os profissionais da imprensa “têm que estudar” e “gostariam de estar sentados” na função de treinador do time alviverde.
“Não tem nem como defender […] Ele foi muito infeliz na declaração desnecessária. Não precisava subir o tom. Poderia ficar com a segunda parte quando explica que a escolha é dele, que é o treinamento e o que está enxergando. Não precisava dizer que ‘você quer estar no meu lugar’. Passou do tom, foi desnecessário. Gosto do Abel como treinador, mas essa entrevista foi péssima.”, afirmou.
Pascoal “repete” Zinho ao reprovar conduta de Abel Ferreira
Da mesma forma que Zinho, Osvaldo Pascoal lamentou a maneira que Abel Ferreira se comportou após Palmeiras x Criciúma. Sem contestar a qualidade do técnico, o jornalista fez questão de condenar a resposta agressiva e sem necessidade vista na coletiva.
“Eu não sei qual curso de Jornalismo que ele fez para ensinar repórter a fazer pergunta. Eu sou fã do Abel, ele é ótimo treinador, fazia um tempo que a gente não via um treinador com tanta qualidade no futebol brasileiro, mas é absolutamente sem necessidade. Essa história do ‘nós contra ele’ já passou.”, externou Pascoal.