
Neymar, em treino da seleção brasileira (Lucas Figueiredo/CBF)
Casagrande, além de defender Rivaldo, rechaçou que Neymar ocuparia o lugar de Tostão na seleção de 1970. Diante do status coletivo do time tricampeão do mundo, o ex-jogador avalia que a troca hipotética causaria um impacto negativo em campo. Neste cenário, o discurso em questão foi visto como um completo absurdo.
“O Neymar deu uma entrevista para o Romário. O Romário perguntou: ‘Na Copa de 70, você acha que jogaria no lugar de quem?’. Ele falou: ‘Tostão’. Absurdo! Aquela seleção era de toque de bola e de movimentação. Precisava de uma inteligência futebolística muito grande.”, disse Casão, em vídeo no Instagram.
“O Tostão tinha muito acima da média. Cada craque daquela seleção de 70 usava a genialidade para o coletivo. O Neymar nunca foi coletivo. Ele não jogava no lugar do Tostão.”, acrescentou.
Casagrande destaca importância de Dunga em 1994
Em bate-papo com Romário, Neymar opinou que, na seleção do tetra, ocuparia o lugar de Dunga. Embora o camisa 10 seja um jogador muito mais técnico, Casagrande rechaçou a possibilidade de Parreira sacar o capitão da equipe.
“Não dá para comparar a genialidade do Neymar com o Dunga. É muito superior. Mas, no esquema do Parreira, o Dunga era imprescindível. Além da liderança e personalidade, era o capitão do time. O Parreira jamais tiraria o Dunga.”, opinou.
Carinho pela seleção brasileira de 70
De forma pessoal, Casagrande possui uma grande identificação com a geração que faturou o título mundial no México. Por conta disso, a presença de Rivellino na conquista só aumentou o nível de admiração pelo ídolo de Corinthians e Fluminense.
“É o meu maior ídolo […] O Rivellino era do Corinthians e eu comecei a achar quando era pequeno: ‘Por que o Pelé é o Rei do Futebol? Para mim, é o Rivellino’.”
“Eu idolatro todos os jogadores da Copa de 70, mesmo os que não jogaram. Eu choro de emoção quando eu começo a falar deles ou se estou perto deles.”, externou Casagrande, ao Charla Podcast.