Ana Thaís Matos é comentarista do Grupo Globo (Reprodução/SporTV)
O péssimo início de temporada do Botafogo chama a atenção da jornalista Ana Thaís Matos, que alerta sobre a chance de o restante do ano seguir da mesma forma para o time alvinegro, já que a “mecânica”, o “DNA” da equipe vai sendo afetado.
“Não ter alguém para coordenar o time fica mais difícil. Você perde a mecânica do que está fazendo. Futebol não é só intuitivo, é também repetição”, alertou a comentarista, durante participação no “Tá na Área”, do SporTV.
“Tudo o que está acontecendo no Botafogo faz parte do planejamento horroroso que o John Textor deixou como legado para 2025″, completou a jornalista.
Ana Thaís rechaça “modelo de 2024”
Muitos analistas destacam que o Botafogo está fazendo em 2025 o que já fez no ano passado e deu certo, terminou a temporada campeão da Libertadores e do Brasileirão. Ana Thaís, entretanto, não compra essa ideia.
“Nunca aceitei esse fato que no ano passado ele (John Textor) começou depois (o planejamento) porque o Botafogo também foi mal no campeonato estadual. Uma temporada não é parâmetro para ninguém”, criticou.
“Acho que o legado para 2025 por enquanto é péssimo. A administração do Textor idem. Ter largado o time sem treinador em um ano que a pré-temporada não existiu mais ainda. Essa negligência faz o Botafogo entrar atrás dos times da prateleira de cima”, afirmou a comentarista.
Flamengo é exemplo?
Para destacar que o que aconteceu na temporada passada pode não dar certo nessa, Ana Thaís usou como exemplo o Flamengo.
Depois de um excelente ano com muitas conquistas em 2019, o clube tentou repetir as ações nas temporadas seguintes e não conseguiu chegar ao mesmo destaque.
Somente agora, com a entrada de Filipe Luís como técnico é que o clube parece que terá um grande ano novamente.
“Comparo sempre com o que aconteceu com o Flamengo, que ficou quase seis anos procurando o time de 2019. Fez tudo parecido com o que fez em 2019 nos anos seguintes e, só quando resolveu fazer diferente, o time voltou a se reencontrar de forma coletiva”, concluiu Ana Thaís.

