
Neymar durante jogo com a camisa do Santos (Raul Barretta - Divulgação)
Neymar, ao longo da primeira passagem pelo Santos, travou duelos com Rogério Ceni. Ciente da qualidade do eterno camisa 1 do São Paulo, o atacante do Peixe obteve vantagem ao utilizar o artifício da paradinha. Neste cenário, o estilo de cobrar pênaltis, vetado pela Fifa algum tempo depois, foi indicado como o único modo de bater o ídolo do Tricolor.
“Eu sinto muita saudade da paradinha. Tenho muito respeito pelo Rogério Ceni. É um dos maiores goleiros da história, do Brasil então nem se fala, mas era o único jeito de fazer o gol.”, disse Neymar, em entrevista ao Podpah.
“Tem o Rogério Ceni na minha frente, ele não vai esperar que eu vou dar a paradinha.”, acrescentou.
Neymar aprimorou batida com paradinha
Antes da proibição da Fifa, Neymar acabou dificultando ainda mais a vida dos goleiros. Embora o movimento não seja mais permitido, o craque do Santos desenvolveu outra tática bastante efetiva nos pênaltis.
“Eu dei uma aprimorada na paradinha. Como eu estava fazendo muito isso, teve um jogo na Vila Belmiro que eu dei duas. Eu dei uma e o goleiro ficou em pé, eu dei outra e o goleiro pula. Eu fiz o gol. Acabou… tiraram a graça.”, prosseguiu.
Ensinamento para Messi
Diante do sangue frio antes do arremate na marca da cal, Neymar assumiu o papel de “professor” de Messi em penalidades. Incentivando uma prática constante, o brasileiro contribuiu para que o argentino aplicasse os treinos na Copa do Mundo de 2022.
“Eu dei um toque para ele. Eu falei como eu bato. A gente estava treinando pênaltis no Paris e ele falou: ‘Como é que tu consegue bater assim?’. Eu olhei para ele e falei: ‘Tu é louco? Tu é o Messi. Se eu consigo bater assim tu também consegue! É só treinar’. Ele começou a dar risada e falou que ia tentar também.”,
“Na Copa que ele ganhou, fez vários gols de pênaltis assim. O único que ele não bateu olhando para o goleiro, ele errou.”