
Treinador comandou de forma simultânea Flu e Seleção (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense)
Fernando Diniz está no mercado desde sua saída no Cruzeiro e ainda não tem seu futuro definido no mundo do futebol. Enquanto espera pelo seu próximo clube, o treinador decidiu relembrar fatos do passado, como a passagem pela seleção brasileira.
Demissão por telefone
Técnico do Brasil entre 2023 e 2024, ao mesmo tempo em que dirigia o Fluminense, o comandante teve uma saída conturbada da equipe canarinho, a qual discutiu em entrevista ao GE. Na conversa, o treinador afirmou que sua demissão aconteceu por contato telefônico, o que acredita que não foi a melhor saída para resolver o problema.
“Primeiro, o (presidente da CBF) Ednaldo (Rodrigues) procurou o (presidente do Fluminense) Mário (Bittencourt) e depois me procurou, por telefone. A maneira como foi o desligamento não foi a melhor. Com certeza, não foi a melhor. Eu acho que tinha que ter uma conversa e é direito total do presidente de mudar. A responsabilidade é dele, mas o desligamento poderia ser de outra forma”, contou Diniz,
Explicações por desempenho
Dentro de campo, o desempenho de Fernando Diniz foi abaixo do esperado, tendo vencido apenas duas das seis partidas que fez no comando brasileiro. Na avaliação do treinador, o fato de ter que conciliar também com o trabalho que fazia no Fluminense ajudou a fazer com que o Brasil não conseguisse deslanchar enquanto esteve no banco de reservas deste.
“Não era o ideal. A Seleção ficou prejudicada com o trabalho duplo. Passava muito tempo no Fluminense, não conseguia ir à Europa conversar com os jogadores e estreitar relações é algo que eu tenho muito forte no meu trabalho. A Seleção também estava em um trabalho de transição. Dentro de campo, o trabalho foi muito bom e o desempenho foi melhor que os resultados”, declarou.