Home Futebol Romário “esquece” treinador ao eleger problema da seleção brasileira: “É diferente” 

Romário “esquece” treinador ao eleger problema da seleção brasileira: “É diferente” 

Baixinho avalia que ausência de ímpeto vitorioso vem causando impacto negativo em campo

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Romário “esquece” treinador ao eleger problema da seleção brasileira: “É diferente” 

Romário comemora gol pela seleção brasileira (Allsport UK/ALLSPORT - Getty Images)

Romário, mais uma vez sem papas na língua, abordou o atual momento da seleção. Apesar dos problemas envolvendo o comando do Brasil, os jogadores que buscam o hexa foram cobrados. Presente em uma geração com “fome” de vitórias e títulos, o eterno camisa 11 vê uma diferença de entrega e disposição dos atletas, algo presente no desempenho pelos clubes.

“Na minha geração, a gente tinha mais fome de vencer, mais vontade de ganhar. Não estou dizendo que essa geração atual não tenha essa fome e essa vontade, só estou dizendo que a minha geração tinha mais isso.”, disse Romário, em entrevista ao GE.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Se essa geração entender que essa fome de vencer é importante, talvez vença. Eu vejo esses atletas jogando muito mais pelos seus clubes do que pela seleção brasileira. Não sei se eles tiram o pé, mas a entrega é diferente. Na minha época, a gente jogava nos clubes e na seleção, isso também é uma diferença.”, acrescentou.

Status da seleção brasileira

Tetracampeão em 1994, Romário sempre teve uma dedicação máxima atuando pela seleção. Acumulando uma carreira gloriosa em Vasco, Flamengo, PSV e Barcelona, o Baixinho acredita que vestir a camisa do Brasil é uma sensação única que, em teoria, deveria aumentar o nível de comprometimento.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“A seleção brasileira é muito diferente de qualquer outra coisa. Sou bastante feliz pelos jogos que disputei pelo Brasil e, principalmente, pelos títulos. A Seleção marca a minha carreira, sempre dei minha vida por isso.”, externou.

Decisão de Romário

Em 2005, Romário se despediu da seleção brasileira no jogo contra a Guatemala. Atuando até abril de 2008, o Baixinho considera que pendurou as chuteiras no momento certo, mas admite que não foi fácil lidar com a ausência nos gramados.

“Saber a hora de encerrar é sempre muito difícil, não temos muita noção de quando realmente tem que parar. A condição física para jogar na seleção brasileira é muito importante, e a gente vai perdendo aos poucos. Eu entendi que aquele seria o momento ideal, por mais que fosse difícil e duro.”

PUBLICIDADE

“Depois que a gente para, nos primeiros meses, talvez até no primeiro ano, sempre dá aquele sentimento de olhar para trás e pensar: ‘Poxa, podia jogar mais um pouquinho’. Até porque, de lá para cá, a galera não evoluiu muito não, tecnicamente ficaram meio parados no tempo.”, relatou.

PUBLICIDADE
Better Collective