Abel Ferreira, em jogo do Brasileirão (Cesar Greco/Palmeiras)
Abel Ferreira vê o Palmeiras com outra grande joia pronta para ser lapidada. Acionado contra o Vasco, pelo Brasileirão, Allan promoveu dinamismo ao setor de meio-campo e deve seguir ganhando mais oportunidades. Apesar da presença de Raphael Veiga e Maurício, o técnico decidiu apostar no garoto formado na base, visto como um jogador incansável pelo vigor físico extraordinário.
“Gosto muito de ver nossa equipe competitiva e meus jogadores comemorando. É difícil pra mim deixar o Veiga fora, o Maurício fora, o Murilo fora… mas o Allan entra e vocês veem a dinâmica que este miúdo dá para a equipe, é uma máquina! Temos que tentar ser o mais coerente possível.”, disse Abel Ferreira, em coletiva de imprensa.
Ciente do possível assédio, o Palmeiras decidiu renovar com Allan até o fim de 2027, com uma multa rescisória de 100 milhões de euros (R$ 600 milhões) para clubes do exterior. Anteriormente, no Paulistão, o meio-campista de 21 anos anotou o gol salvador diante do Mirassol, que garantiu o clube no mata-mata.
Abel Ferreira cita volta por cima
Comprado por cerca de R$ 40 milhões, Giay encarou uma situação de ostracismo no Palmeiras. Porém, como jamais desistiu de alcançar o status de titular, o argentino vem tomando conta da lateral-direita e, na vitória contra o Vasco, evitou o gol de João Victor com um movimento acrobático. Neste cenário, Abel Ferreira pediu calma em relação aos jogadores que não “explodem” de forma imediata.
“Vocês estão vendo o Giay… é preciso ter paciência! Se eu faço o que boa parte da torcida manda, toda semana temos que mandar 20 jogadores embora. E o treinador também! Calma, paciência! Coisa que hoje em dia não temos muito.”, externou.
Primeiro gol de Vitor Roque
Reforço mais caro da história do futebol brasileiro, Vitor Roque encerrou o incômodo jejum de gols no Palmeiras. Feliz pelo gol anotado, Abel Ferreira aproveitou para reforçar o pedido atrelado aos torcedores do clube.
“Vocês viram como o grupo festejou o gol dele, é reconhecimento do trabalho coletivo. É preciso ter paciência.”
“Uma das funções do treinador é ajudar os jogadores a evoluírem. Mesmo nos momentos difíceis, o treinador tem que estar lá para ensinar, deixar de fora e dar carinho. Muitos dos torcedores amam o Palmeiras, mas outros não têm paciência. Nós acreditamos no processo.”, afirmou.
