Jogadores do Flamengo comemoram vitória no Brasileirão (Gilvan de Souza/CRF)
Casagrande, ao falar do custo do atual elenco do Corinthians, trouxe um paralelo envolvendo o Flamengo. Diferentemente do clube paulista, o ex-jogador acredita que o Rubro-Negro possui um plantel caro, mas que é capaz de entregar resultados em campo. Enquanto isso, o grupo de jogadores do Timão não possui o mesmo nível, motivo pelo qual Igor Coronado serviu de exemplo para o discurso.
“É a terceira maior folha do futebol brasileiro, mas os jogadores não são compatíveis com o valor. Não dá para analisar um time se ele é bom pelo tamanho da folha. O Flamengo dá. Você olha a folha salarial e os jogadores do Flamengo, eles são compatíveis. O Corinthians não é compatível.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“O Coronado ganha R$ 2 milhões por mês e não jogou em nenhum grande time e não passou nem perto da seleção. Se o Coronado ganha R$ 2 milhões, o Memphis ganha R$ 4 milhões. Todo mundo que vem para o Corinthians vem com esse parâmetro. Qualquer jogador ganha de R$ 700 mil pra cima. A folha salarial do Corinthians é inflacionada. Ela não tem relação com os valores individuais dos jogadores.”, acrescentou.
Situação de Igor Coronado
Apesar da ausência de Rodrigo Garro, Igor Coronado ainda não ocupou o status de “maestro” do Corinthians. Levando em conta o salário do camisa 77, Casagrande mencionou o equívoco de Augusto Melo em contratar um reserva de luxo que não é capaz de virar protagonista.
“Esse ponto de salários altos e contratações caras, que o valor não é compatível com o valor gasto, está na conta dele (Augusto Melo).”
“O Coronado está atrás do Garro, do Bidon e do Memphis. Preferem puxar o Memphis para o meio do que colocar o Coronado. O que esse jogador está fazendo lá? Não é um absurdo o que ele ganha para ter essa situação no Corinthians?”, questionou.
Exigência de Casagrande
Dono do maior salário do Corinthians, Memphis Depay foi cobrado por Casagrande. Diante do próximo jogo fora de casa contra o Mirassol, no Brasileirão, o comentarista vê a necessidade do holandês ocupar o posto de referência técnica e de liderança na equipe.
“Ele tem que jogar e assumir o peso que dão para ele. O valor que ele ganha, tem que assumir a responsabilidade. Tem que ser o cara de ‘toca em mim que eu vou segurar’. Ele não faz isso.”, externou.
