Róger Guedes comemorando gol pelo Corinthians (Rodrigo Coca / Ag. Corinthians)
Craque Neto, mesmo elogiando Róger Guedes, foi cauteloso ao abordar o possível retorno do atacante ao Corinthians. Tomando como base o atual salário pago pelo Al Rayyan, do Catar, o ex-jogador sequer cogitaria pagar R$ 5 milhões mensais para seduzir o atleta. Neste cenário, caso o investimento tivesse que ser feito, Arrascaeta e Pedro, do Flamengo, seriam os alvos traçados no mercado da bola.
“R$ 5 milhões por mês, não (aceitaria). É muito dinheiro. Eu contrato o Pedro ou o Arrascaeta.”, disse o Craque Neto, em discurso na Rádio Bandeirantes.
Na sequência, uma possível troca foi sugerida pelo Craque Neto. Além de aceitar uma troca envolvendo Memphis Depay, o ídolo do Corinthians abriria mão de uma série de jogadores para que Róger Guedes voltasse ao Timão. Em tom bem-humorado, itens inusitados também foram citados com intuito de reforçar o valor do atacante.
“Se for o Memphis pelo Róger Guedes? Sei não se eu não aceitaria, viu? É de pensar muito. Pode dar o Igor Coronado, Hugo, Matheus Bidu, Cacá, Matheuzinho, Félix Torres, Héctor Hernández, 15 bolas, 15 pares de chuteira e dá também o ônibus para os caras.”, afirmou.
Craque Neto explica postura de Róger Guedes
Anteriormente, houve uma oportunidade do Craque Neto dialogar com Róger Guedes. Por conta da postura tímida do ex-camisa 10 do Corinthians, o apresentador entende o comportamento do jogador não “cavar” o eventual retorno ao clube alvinegro, algo que, para muitos torcedores, poderia ser visto como falta de vontade ou distanciamento.
“Ele é muito tímido. Eu só vi ele uma vez em uma festa nos Estados Unidos. Eu conversei um pouco com ele. É um menino muito tímido, mas é um baita jogador!”, concluiu.
Cautela sobre o Corinthians
Em entrevista ao UOL Esporte, Róger Guedes deixou claro que ouviria, de maneira prioritária, uma oferta do Corinthians. Como ótimos momentos foram vividos, a declaração reforça o vínculo construído com a torcida durante sua passagem pelo clube, além do respeito que mantém pela instituição. Porém, apesar da preferência dentro do futebol brasileiro, o atacante não garante o fechamento do acordo, já que as duas partes precisam entrar em acordo.
“Pelo carinho que eu tenho pelo clube, e pelo clube ter tido por mim, com certeza. Acho que faz parte. Você foi feliz ali, e sempre quer voltar para onde foi feliz. Acredito que, sim, teria uma preferência, mas a gente sabe que o futebol depende das duas partes. É preciso entrar num acordo, e é assim que funciona o futebol e a profissão de qualquer um.”, externou.
