Braz comemora título da Libertadores com o Flamengo - Divulgação
Em busca de um novo executivo de futebol, o Santos tem vasculhado o mercado e realizado inúmeras consultas com profissionais conhecidos da área. Entre eles está o nome de Marcos Braz, ex-vice-presidente do Flamengo e que está sem clube desde o fim da gestão capitaneada por Rodolfo Landim. Bruno Spindel, que ocupava um cargo administrativo no time carioca, também foi procurado. A informação é do ge.com.
De acordo com a publicação, Fabinho Soldado, do Corinthians, e Alexandre Mattos, do Cruzeiro, são outros dirigentes que estão na pauta do Santos. O alvinegro espera o mais rápido possível fechar esta contratação para solucionar problemas na próxima janela de transferências entre chegadas e saídas no elenco santista.
Fora da Copa do Brasil, a equipe tem como objetivo inicial deixar o quanto antes a incômoda zona de rebaixamento do Brasileirão (ocupa a 18ª posição na tabela).
Ex-Flamengo teve conversa com clube da Série B
Prestando consultorias a clubes brasileiros desde o início do ano, Braz esteve recentemente em Belo Horizonte, mais precisamente no Mineirão, onde assistiu ao jogo entre Cruzeiro x Palestino, pela Copa Sul-Americana. Antes, o ex-Flamengo se reuniu com dirigentes do Paysandu que estavam na capital mineira para enfrentar o América, pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Ao longo do dia, Braz também teve uma conversa com Gabigol e Alexandre Mattos, CEO de futebol da Raposa, com quem tem boa relação. O profissional cruzeirense, inclusive, seria um nome mais acessível para o Santos, tendo em vista as circunstâncias atuais. Por outro lado, Soldado, embora tenha identificação com o Peixe, é bastante elogiado pelo trabalho desempenhado no Corinthians.
Mesmo depois da saída de Augusto Melo da presidência do Timão, o executivo foi bancado no cargo e, a princípio, deverá permanecer no rival alvinegro.
CEO pede demissão
Enfrentando forte resistência externa, mas também interna, Pedro Martins pediu demissão do cargo de CEO do Santos na última terça-feira. O profissional que não gozava de prestígio com a torcida do Peixe, sobretudo por algumas declarações, tinha o intuito de implementar projetos de modernização no clube, mas não tinha 100% de apoio. Algumas decisões tomadas não teriam sido bem aceitas, gerando um certo desgaste.
A eliminação precoce na Copa do Brasil e a colocação ruim no Brasileirão elevaram a pressão sobre o profissional. Além disso, a alta multa rescisória do técnico Pedro Caixinha e sua posição negativa em relação à dispensa de Gabriel Veron por indisciplina minaram sua passagem pela Vila Belmiro.
Em crise, o Santos se prepara para enfrentar o Botafogo no próximo domingo (1), às 16h (de Brasília), pela 11ª rodada da competição nacional. A campanha ruim incomoda torcedores e Neymar cobra rápida reação antes da parada para a Copa do Mundo de Clubes.
“Por mais que os torcedores fiquem nervosos, bravos, eles não vão entrar em campo para solucionar nada. Somos nós que temos de ter vergonha na cara e jogar futebol que a gente sabe”, relatou o camisa 10.

