Home Futebol Maurício Barbieri relembra bastidores da 777 no Vasco: “pedíamos um jogador mais experiente e eles recusavam”

Maurício Barbieri relembra bastidores da 777 no Vasco: “pedíamos um jogador mais experiente e eles recusavam”

Barbieri foi o primeiro técnico do Vasco na época que o clube era administrado pela 777 Partners e revelou bastidores da gestão e das contratações

Por Caian Oliveira em 07/06/2025 22:02 - Atualizado há 6 meses

Maurício Barbieri como técnico do Vasco em 2023. (Foto: Gilson Junio/Gazeta Press)

O técnico Maurício Barbieri, hoje sem clube, trabalhou no Vasco nos primeiros meses da 777 Partners no Vasco, e revelou bastidores da gestão. Em entrevista ao Charla Podcast, o treinador confirmou acontecimentos que estavam apenas no campo da especulação.

Política de contratações da 777 Partners

De acordo com Maurício Barbieri, a política de contratações da 777 no Vasco foi uma das coisas que mais causaram estranheza durante sua estadia. O técnico revelou: “pedíamos um jogador mais experiente e eles [777] recusavam”. Segundo ele, os donos do clube “queriam atletas mais novos e com potencial de revenda”.

No entanto, ele frisa que esse foi um movimento observado apenas na primeira janela de transferências da 777 no Vasco. Barbieri até trouxe exemplos: “naquele momento, Payet não seria contratado pelo Vasco, por ser mais experiente”. “Vegetti seria outro nome recusado pela diretoria, por ser um jogador de 31 anos, não teria muito potencial de revenda”, revelou Maurício.

Em 2023, o Vasco começou muito mal no Brasileirão e acabou brigando para não cair para a Série B. Maurício Barbieri acabou demitido cedo. Mesmo assim, teorizou sobre o que pode ter acontecido com Ramón Díaz na segunda janela de transferências. “Depois, com a briga para não cair, eles podem ter mudado esse pensamento”, disse o treinador.

BARBIERI REVELA BASTIDORES SURREAIS DA 777 NO VASCO

Primeiro contato de Maurício Barbieri com dono da 777

Além disso tudo, Maurício Barbieri revelou estranheza quando conheceu o dono da 777 Partners, Josh Wander. “Quando vi aquele cara de terno, boné e tênis, pensei logo ‘esse cara é sete'”, disse o treinador. Em resumo, a gíria usada por Barbieri, ‘esse cara é 7’, se refere a uma pessoa “enrolada” ou “difícil de confiar”.

No entanto, tendo uma ligação ou não entre o vestuário e a personalidade de Wander, é fato que a parceria acabou não dando certo. Isso porque o governo dos Estados Unidos descobriu fraudes na operação da 777 no futebol em todo o mundo, incluindo no Vasco. Depois da condenação, a venda da SAF acabou revogada pela justiça.

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