
Santos tem de pagar R$ 15 milhões em duas semanas para quitar compra de zagueiro (Foto: Reinaldo Campos/ Santos F.C.)
Situação tem a ver com a negociação do zagueiro João Basso; notificação do Peixe quanto à questão foi feita no começo de maio
O Santos terá as próximas duas semanas para tentar resolver um problema que pode gerar mais uma vez punições da Fifa, Segundo o Uol Esporte, a equipe tem 15 dias para pagar ao Arouca valores da negociação do zagueiro João Basso, ocorrida em 2023.
Até o próximo dia 24, são R$ 15 milhões a serem pagos pelo Peixe para o time português. O valor citado reúne, além do preço em si a pagar (que gira em mais de R$ 12 milhões), uma multa pelo atraso do pagamento e os juros relativos à demora para se quitar tal débito.
Entenda o caso
Quando da negociação com o Arouca, o Santos acertou o pagamento de algo em torno de 2,5 milhões de euros (R$ 13 milhões) para trazer o defensor. A negociação fora feita com o clube se comprometendo a pagar de forma parcelada os valores as portugueses, mas somente uma das prestações de tal negociação, esta de 500 mil euros, foi quitada pelos santistas.
O atraso no pagamento das outras parcelas, no entanto, fez com que houvesse a entrada de ação junto à Fifa. A entidade decidiu acatar o pedido do time de Portugal e, desde o último dia 9, fez a notificação ao Peixe, estabelecendo um prazo então de 45 dias para fazer a cobrança da dívida.
Punição na mira?
Caso o débito não seja quitado no prazo, o risco é do Santos ter mais uma vez sobre si o ‘transfer ban’, que impediria a contratação de jogadores por, no máximo, três janelas de transferência. O que, em um momento em que o time pensa em ir ao mercado e se reforçar para tentar fazer a equipe deixar a zona de rebaixamento do Brasileirão, pode atrapalhar demais os planos santistas neste sntido.
Também de acordo com o portal, o Santos indicou ‘não temer’ uma possível punição caso não pague ao Arouca, que tem mantido postura considerada ‘irredutível’ para receber a dívida. O Peixe indicou até a chance de tentar um acordo com os portugueses, mas garantiu que terá em mãos o dinheiro para pagar a dívida.