Filipe Luís durante treino do Flamengo - Divulgação
Tostão acredita que Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo possuem chances de ir longe nesta Copa do Mundo de Clubes. Em coluna publicada na Folha de S.Paulo, no sábado (14), o tricampeão acredita que é possível pela condição física de adversários poderosos que estão no final da temporada, mas ainda assim o enxerga como grandes favoritos ao título.
Em sua avaliação, estes times neste momento estariam de férias e, assim, não chegam em suas melhores performances. Por outro lado, as equipes que representam a América do Sul vivem um contexto diferente e podem ir longe na competição. Do ponto de vista técnico, porém, o colunista é sincero.
“Começa neste fim de semana a primeira Copa do Mundo de Clubes com 32 equipes. Os europeus são favoritos, mas pode haver surpresas, ainda mais que eles estão em final de temporada, em uma época em que deveriam estar de férias. Além disso, faltam alguns grandes times europeus, como Liverpool, Arsenal e Barcelona”, avaliou Tostão.
Tostão analisa Ancelotti na seleção brasileira
Ainda na coluna, Tostão gostou do que viu da seleção brasileira diante do Paraguai, na última terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Com gol de Vinicius Júnior, ainda no primeiro tempo, o Brasil venceu, mas não convenceu em sua totalidade. Desta forma, o ex-jogador viu um certo exagero entre os analistas esportivos.
Para ele, sob o comando de Dorival Júnior, a equipe verde e amarela foi mais vistosa nos amistosos contra Inglaterra e Espanha, rivais de uma hierarquia elevada.
“A seleção jogou bem contra o Paraguai, mas os elogios foram exagerados.” As duas primeiras partidas de Dorival Júnior na equipe, vitória sobre a Inglaterra e empate com a Espanha, dois fortes adversários, tiveram muito mais valor técnico do que o empate com o Equador e a vitória sobre o Paraguai’, escreve Tostão.
Ausência de um camisa 10
Ex-atleta dos mais cerebrais, Tostão é um defensor do futebol bem jogado, sobretudo no meio-campo. A ausência de um camisa 10 que organize o time e um goleador chama a atenção. Como ponto positivo diante dos paraguaios, o mesmo aprovou a atuação de Matheus Cunha.
“Voltava para receber a bola e abria espaços na frente para os outros atacantes.” Contra o Paraguai, o Brasil não teve um clássico centroavante, camisa 9, nem um clássico meia de ligação centralizado, camisa 10, único responsável pela armação das jogadas”, elogia.
A seleção brasileira volta a campo no dia 4/9, contra o Chile, em local ainda a ser definido.

