Home Mídia Esportiva e bastidores Vampeta sugere Raphinha atuando no meio-campo em Brasil x Paraguai: “Não tiraria o Estêvão”

Vampeta sugere Raphinha atuando no meio-campo em Brasil x Paraguai: “Não tiraria o Estêvão”

Comentarista, ao montar o setor ofensivo ideal da seleção para o próximo jogo, também escalaria Matheus Cunha no lugar de Richarlison

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Vampeta sugere Raphinha atuando no meio-campo em Brasil x Paraguai: “Não tiraria o Estêvão”

Raphinha, em jogo da seleção brasileira (Vitor Silva/CBF)

Vampeta defende que Estêvão, mesmo sem brilhar diante do Equador, seja mantido na escalação do Brasil contra o Paraguai. Levando em conta o retorno de Raphinha, o ex-jogador vê margem para formação de um ataque mais rápido. Neste cenário, Matheus Cunha, acionado por Ancelotti na segunda etapa, foi citado como o substituto ideal para ocupar a vaga de Richarlison.

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Em relação ao esquema de Ancelotti, Vampeta considera que a presença de um camisa 10 é indispensável. Ainda que Raphinha não seja um articulador de jogadas de ofício, a escassez de armadores na seleção motivou a sugestão de presença mais centralizada para municiar Vinícius Júnior, Estêvão e Matheus Cunha.

“Não tem aquele camisa 10, tanto no time titular como no time reserva. Eu não tiraria o Estêvão. Talvez, eu tirasse o Richarlison e começaria com o Matheus Cunha. Colocaria o Matheus Cunha por dentro. Quando o Ancelotti era treinador do Real Madrid, ele jogava com Casemiro, Modric e Kroos. Isso carece na seleção. Esse passe final, para colocar os atacantes em condições de mano a mano, é o que está faltando.”, disse o Velho Vamp, no Canelada, da Jovem Pan.

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Problema no atual ciclo de Copa do Mundo

Ao longo da partida no Equador, Vampeta notou um problema recorrente na seleção. Isso porque Vinícius Júnior e Estêvão, escalados para desmontar o sistema defensivo rival, acabaram recuando de maneira exagerada, algo que facilitou a vida dos zagueiros. Sem Raphinha, Ancelotti não contou com outro armador à disposição para mudar a situação da partida das Eliminatórias da Copa do Mundo.

“Tem jogadores muito bons de beirada, mas estão pegando a bola muito atrás e partindo para o duelo muito longe do gol. A criatividade no meio-campo do Brasil, nessa geração, está com muito pouca qualidade. Se você pegar os meias que ele convocou, os reservas são Andrey Santos, Andreas Pereira e Ederson, que são mais defensivos.”, opinou.

Vampeta sinaliza Espanha como exemplo

Aproveitando o gancho, Vampeta ressaltou que Lamine Yamal possui o forte apoio dos meias da Espanha para avançar rumo ao gol dos adversários. Além do que ocorreu na vitória da Espanha contra a França, pela Liga das Nações, o ex-jogador citou o caso de Thiago Almada, no Botafogo de 2024, como um exemplo do que falta na seleção.

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“O Yamal joga na beirada (do campo). Só que os meias fazem a bola chegar nele toda hora e colocam em condições de mano a mano com o adversário. Aqui, se abre o Vinícius Júnior de um lado e o Estêvão do outro, e essas bolas, sempre quando chegam, eles estão marcados. Precisa dos meias. Quando o Almada estava no Botafogo, ele fazia a bola chegar no Luiz Henrique e no Igor Jesus. Falta isso na seleção brasileira.”, externou.

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