Vice do Corinthians, Armando Mendonça chama gestão de Augusto Melo de ‘baderna’: “A instabilidade política vem das reiteradas condutas dele”
Em entrevista, dirigente do Timão culpa presidente afastado por criar clima que gerou confusões recentes dentro do clube nos últimos dias
Vice corintiano detonou gestão de presidente afastado (Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians)
O Corinthians tem vivido dias complicados fora dos gramados, nos quais o impeachment de Augusto Melo gerou uma tentativa de retomada da presidência corintiana feita por aliados deste na última semana. E, a cada dia, a situação tem ganho novos capítulos e personagens
‘Baderna’
Um dos que tem se envolvido no momento corintiano é Armando Mendonça. Vice-presidente do clube, o dirigente deu entrevista ao Lance! e afirmou que a gestão do presidente afastado é uma ‘baderna’, o culpando de ser o
“Na verdade, a ‘baderna’ se iniciou logo no começo da gestão e teve seu auge em dois momentos. O primeiro, quando o Augusto não renunciou ou pediu seu afastamento para preservar a instituição, mesmo indiciado por furtar o Corinthians, em associação com seus comparsas. O segundo, pela tentativa de golpe orquestrada por ele no último dia 31, dois dias que reputo como os mais tristes da história do Corinthians”, disse Mendonça.
“Precisamos deixar claro que a instabilidade política vem das reiteradas condutas de Augusto Melo, que atacam os órgãos internos e insiste em presidir um clube que, de acordo com a polícia, foi saqueado por ele. Em vez de se afastar para tirar o time das páginas policiais, ele insiste em causar o caos”, completou.
Resumo do caso
Os conselheiros do Corinthians decidiram por afastar Augusto Melo do cargo por uma série de supostas irregularidades atribuídas à sua gestão. A principal delas tem a ver com o ‘caso Vaidebet’, relativo ao contrato com a casa de apostas que chegou a patrocinar o clube, na qual o dirigente é alvo de indiciamento na Polícia Civil por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado.
Além disto, a reprovação do orçamento de 2024, no qual foi detectado aumento da dívida do clube, também teve sua importância para o processo que levou a impeachment do dirigente corintiano, que tem seu cargo ocupado de forma interina por Osmar Stábile
