Dorival Júnior em ação durante jogo do Corinthians no Brasileirão (Créditos: Pedro Vilela - Getty Images)
Pressionado pelas últimas atuações do Corinthians no Brasileirão, o técnico Dorival Júnior não será demitido pelo Corinthians. Ao menos é o que sinaliza a diretoria, segundo informações do UOL Esporte. Buscando não complicar ainda mais a situação financeira, o alvinegro colocou ‘panos quentes’ sobre os questionamentos para com o treinador, que se demitido de forma unilateral, representará um custo de R$ 7 milhões de multa rescisória.
Nos bastidores, o clube já tem um acordo selado com a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para o pagamento de uma dívida de R$ 76 milhões, que será quitada de forma parcelada. Inflar ainda mais os problemas financeiros com uma troca de comando não está nos planos da diretoria alvinegra.
Entretanto, Dorival Júnior não está bancado no cargo de forma permanente. De acordo com a publicação, são baixas as possibilidades de que o Corinthians demita o treinador até o dia 9 de agosto, data esta onde os associados irão votar o processo de impeachment de Augusto Melo, que pode resultar na troca de gestão mais uma vez no clube.
Números do técnico no Corinthians
Desde quando assumiu a equipe de Parque São Jorge, Dorival Júnior acumula 14 jogos, com seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Neste período, o alvinegro marcou 13 gols e foi vazado em 11 oportunidades.
A sequência de resultados do Timão também pode ser um fiel da balança para a continuidade do treinador no cargo, uma vez que o alvinegro tem choques complicados entre Brasileirão e Copa do Brasil. No certame nacional, os paulistas terão enfrentamentos contra o líder Cruzeiro e o Botafogo nesta semana, e na próxima quarta-feira (30), faz o primeiro jogo das oitavas de final contra o Palmeiras pelo torneio copeiro.
Dorival Júnior expõe insatisfação com grupo
Na coletiva após o revés diante do São Paulo no último final de semana, Dorival Júnior classificou a postura da equipe como inaceitável, e minimizou polêmica sobre o fato de ter sacado Memphis Depay após o término da primeira etapa. No entendimento dele, até cinco jogadores poderiam ser sacados do jogo pelo nível abaixo da expectativa. Sobre o holandês, ele destacou que a decisão foi exclusivamente tática.
Substituído na volta para o segundo tempo, o atacante não ficou com o grupo de jogadores no banco de reservas no MorumBIS, mas não deixou o estádio até o término do clássico. Questionado sobre o tema, o comandante alvinegro disse não ter tomado conhecimento sobre o assunto, e sinalizou que iria apurar a situação nos bastidores, mas não deu contornos polêmicos ao caso, publicamente.
