Mano Menezes cita Palmeiras e compara Grêmio e Flamengo: “Sempre foi uma equipe de faturamento maior”
Técnico tricolor comentou sobre briga por reforços no mercado da bola e vê sua equipe distante dos rivais em poderio econômico
Treinador fez comparação entre poderio financeiro gremista e de rivais (Foto: Lucas Uebel | Grêmio FBPA )
Com a abertura da janela de transferências deste meio de ano. os times do futebol brasileiro já buscam os atletas que interessam para contratar. O Grêmio é um deles, com algumas necessidades a lidar, mas um grande problema que pode o afastar do sonho de ter os jogadores desejados: a falta de dinheiro.
Diante de outros clubes que tem tido maior volume de investimento para trazer reforços, o Tricolor está distante em termos de situação financeira. Não sendo SAF ou tendo o poderio de Flamengo e Palmeiras, a equipe gaúcha tem menos poder de obtenção de receitas que poderiam ajudar neste quesito do que outras equipes do Brasileirão.
‘Não podemos competir nas regras do Flamengo’
E este foi o ponto comentado por Mano Menezes em entrevista ao jornal gaúcho Correio do Povo. O treinador gremista admitiu que, comparado com o Rubro-Negro, sua equipe ‘não poderá competir’ por jogadores ou até por campeonatos ‘nas regras flamenguistas’, tendo que achar alternativas para poder trazer reforços mesmo tendo menos poder financeiro.
“Já existe uma disparidade muito grande, financeiramente, principalmente de Palmeiras e o Flamengo, para o resto dos outros. Não podemos competir com o Flamengo nas regras do Flamengo. Temos que competir nas nossas regras. O Flamengo sempre foi uma equipe de faturamento maior. Ela só está mais organizada”, disse Mano.
Organização e planejamento
E como fazer frente a equipes que podem gastar mais do que o Grêmio porque arrecadam mais? Para o treinador, a competição terá de ser com ‘argumentos diferentes’ dos que se relacionam com receitas. Na opinião de Mano, equipes organizadas e com projetos de longo prazo são a chave para a manutenção destas na briga por títulos.
“Nós temos que competir com outros argumentos. Temos que competir com organização, tendo um bom planejamento, com um projeto que vai além de uma temporada. Nossos presidentes e nossos clubes não vão ter que pensar só na sua gestão, terão de pensar um pouco mais adiante. Assim, com menos gastos e mais aproveitamento daquilo que temos, dos nossos recursos, chegar onde eles estão”, comentou.
