Marcos Braz, em entrevista coletiva (Alexandre Vidal / Flamengo)
Marcos Braz se manifestou nas redes sociais em meio à crise envolvendo José Boto no Flamengo. Além da situação com Pedro, que poderia ser negociado em caso de uma proposta favorável, o processo de contratação de Michael Johnston, do West Bromwich, elevou o número de críticas atreladas ao trabalho do português. Apesar do acordo encaminhado, o jogador irlandês não será reforço para a sequência da temporada.
Neste cenário, Marcos Braz, atualmente no Remo, decidiu compartilhar o lema “gelo no sangue”, ligado às negociações durante o período de trabalho no Flamengo. Antes de virar alvo de protestos, o antigo vice-presidente de futebol do clube foi elogiado pela maneira que conduzia os negócios, algo que motivou a expressão.
Incluindo a música “Deixe a Vida Rolar”, interpretada por Clovis Pê, Marcos Braz trouxe um recado enigmático para os seguidores. Diante do trecho “De boa, de nada/O tempo diz tudo/Faz o que der vontade/Sem medo do mundo”, é possível indicar uma associação à turbulência nos bastidores que não era vista durante a gestão de Rodolfo Landim.
Torcedores divergem sobre Marcos Braz
Longe de ser unanimidade, Marcos Braz possui defensores na torcida do Flamengo. Como José Boto, até o momento, não convenceu, alguns rubro-negros pediram o retorno do ex-VP de futebol do clube, tendo em vista o número de contratações certeiras, principalmente durante o ciclo entre 2019 e 2024.
Ao mesmo tempo em que o retorno de Braz foi solicitado, outros torcedores do Flamengo não gostariam de ver o dirigente, mais uma vez, trabalhando na pasta de futebol. Isso porque, além do declínio dos últimos anos de mandato, o comportamento extracampo, com ênfase em uma briga com um rubro-negro, deixou o profissional com uma imagem negativa.
Retorno triunfal?
Sem cogitar uma parceria com BAP, presidente do Flamengo, Marcos Braz enfatizou o nível extraordinário atingido pelo Flamengo. Em caso de retorno no futuro, o desejo do dirigente está pautado em atingir os resultados anteriores, com ênfase na conquista do título mundial, que ficou pendente em 2019.
“Saio com a sensação de dever cumprido. Acho que os números me absolvem. O dia que eu voltar vai ser para campeão do mundo. Eu sou conselheiro do Flamengo. É isso que eu vou exercer. Em 2009, meu grande sonho era ser campeão brasileiro. E eu consegui. Volto 10 anos depois e a gente ganha o que a gente ganhou. Três Brasileiros, duas Libertadores… o mundo que eu digo é que ganhamos muita coisa.”, externou.

