Jogadores do Fluminense comemoram gol contra o Al-Hilal (LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
Fluminense x Chelsea farão a primeira semifinal da Copa do Mundo de Clubes da Fifa nesta terça-feira (8). A bola vai rolar a partir das 16h (horário de Brasília) no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Milton Neves acredita que o Tricolor comandado por Renato Gaúcho tem condições de fazer história e chegar na final do próximo domingo (13).
Em seu blog no UOL, o colunista considera o Chelsea um time longe de ser imbatível. Ao enumerar cinco motivos que podem fazer o Fluminense vencer os Blues, um deles é o fato da equipe da Premier League não ter entusiasmado o apresentador em nenhum momento no torneio nos Estados Unidos.
Milton Neves aponta o Chelsea como burocrático no Mundial
Mesmo que reconheça a diferença financeira dos ingleses para os times do Brasileirão, o radialista reforçou que a equipe comandada por Enzo Maresca está longe de ser um bicho-papão. “Este Chelsea não mete medo”, introduziu Milton Neves.
“O Chelsea, especificamente, ainda não mostrou a que veio nesta competição. Venceu sem brilho, sem encantar e, se repetir o futebol burocrático das fases anteriores, pode se complicar contra um rival valente como o Flu”, projetou Miltão no texto opinativo.
“Fluminense pode engolir o Chelsea na semifinal”
O comunicador evidenciou as virtudes do Fluminense de Renato Gaúcho. No segundo motivo que pode levar a equipe à vitória, Milton Neves chamou atenção para o fato do Tricolor ter encaixado ao longo do Mundial. Já no terceiro, o jornalista ressaltou a vontade do time carioca de vencer a competição. “Se entrar com a mesma intensidade das partidas anteriores, pode, sim, engolir este Chelsea”, frisou.
A penúltima razão listada por Milton Neves é a presença de Thiago Silva. Ídolo também dos Blues, o colunista vê no experiente zagueiro do Fluminense um atleta que conhece como ninguém a equipe londrina. “Pode ser uma peça estratégica”, pontuou.
Por fim, Miltão colocou Renato Gaúcho como um triunfo do Tricolor das Laranjeiras diante do Chelsea, pela sua vivência no futebol. “É boleiro, agregador e mestre na arte de motivar. E mais do que isso: é copeiro”, sublinhou o apresentador, que completou: “Se tem alguém que sabe levar um grupo até a glória, esse alguém é ele”.
