Abel Ferreira, em jogo do Palmeiras, dando instruções para Felipe Anderson (Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
Muller vê margem para Ramón Sosa alcançar destaque no Palmeiras. Encaminhado para ser o próximo reforço do clube, em um negócio de 11 milhões de euros (cerca de R$ 71 milhões), o atacante será o substituto de Estêvão entre as opções do setor ofensivo. Neste contexto, o ex-jogador quis valorizar o aval de Abel Ferreira, mas também lembrou o caso de Felipe Anderson.
Dono de um currículo mais relevante que Ramón Sosa, Felipe Anderson, desde que chegou ao Palmeiras, jamais conseguiu status de titular absoluto. Na percepção de Muller, a falta de ousadia do meia-atacante, visto como um jogador apenas de toques para os lados, é um exemplo negativo para o paraguaio que vem do Nottingham Forest.
“Não foi uma negociação barata. A possibilidade dele dar certo é maior, até porque chega em um time pronto. Isso é legal. A personalidade dele e a confiança no futebol dependem da praticidade. A gente vai ver quando começar a jogar. Ele tem tudo para se dar bem, até porque tem o aval do treinador. O treinador que manda no time. Tem que se agarrar nessas possibilidades. Agora, se ele ficar tímido como o Felipe Anderson, só tocando bola para o lado, será uma contratação desperdiçada.”, disse Muller, no programa “Gazeta Esportiva”.
Muller analisa desempenho do Palmeiras no Mundial
Ficando pelo caminho contra o Chelsea, o Palmeiras deixou o Mundial com um gosto extremamente amargo. Após a eliminação nas quartas de final, Muller considera que, desde o primeiro jogo, o time alviverde ficou devendo em campo, algo que passa pela falta de protagonismo constante de Estêvão.
“Para mim, foi decepcionante porque o Palmeiras não jogou bem em todas as partidas do Mundial. Foi um pouco (melhor) na partida em que foi eliminado. Pegou equipes muito fracas e, tecnicamente, não foi bem, em especial o Estêvão, que era o melhor jogador do time. Para mim, foi uma campanha decepcionante.”, opinou.
Discurso de Leila Pereira
Em publicação direcionada aos torcedores, Leila Pereira criticou os clubes que “vivem de glórias passadas porque não conseguem conquistar nada relevante”. Reagindo ao discurso, Muller acredita que a presidente deveria ter focado apenas nos objetivos do restante da temporada, tendo em mente o posto de favorito do Palmeiras no Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
“Se ela tivesse ficado com a frase ‘temos muito a conquistar no segundo semestre’, estaria de bom tamanho. O Palmeiras, nestas três competições do segundo semestre, pode chegar em uma delas porque tem time para isso. É essencial (reforçar o elenco).”, externou.

