Júnior Santos é a maior contratação da história do clube (Foto: Divulgação/Facebook Oficial Atlético-MG)
O Atlético-MG deverá, em breve, receber uma infusão bem-vinda de dinheiro para seus cofres. Um dos principais investidores da SAF, Rubens Menin, prepara um novo aporte de verbas para manter a gestão do futebol funcionando em meio às mais variadas crises as quais o clube está envolvido.
Conforme o jornalista Jorge Nicola, Menin já tem definido o valor ao qual investirá no Galo, este podendo chegar perto de R$ 600 milhões. Tal valor ainda estava pendente por parte do empresário, e foi confirmado com fontes ligadas ao mundo empresarial e também com pessoas que fazem parte do dia a dia atleticano.
Aporte era previsto como menor
Antes, havia a perspectiva de que o valor do novo investimento fosse bem menor, de cerca de R$ 200 milhões. A nova configuração do aporte, no entanto, deverá influir em como a situação financeira do Atlético-MG deverá ser gerida a partir do novo aporte a ser feito pelo investidor, um dos integrantes dos ‘4Rs’, grupo de empresários que têm tido participação nos rumos do futebol atleticano nos últimos anos.
O aporte já era previsto e deverá ser usado, inicialmente, para pagar dívidas cujo pagamento tem implicações imediatas, como para bancos e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), emitidos quando da construção da Arena MRV. Uma parte dos valores também poderá ser utilizada para quitar débitos com jogadores e empresários, com notificações de diversos atrasos.
Fatia acionária pode aumentar
Tal novo investimento é previsto para ser feito com Menin tendo uma fatia ainda maior das ações da SAF do Galo, E isto poderá implicar em uma mudança no estatuto da empresa, especialmente quanto à parte da gestora que pertence à ‘associação civil’ atleticana, que pode ser afetada caso haja o aporte feito pelo empresário.
Tal fatia hoje é de 25% e o aporte do empresário pode causar a redução da porção, o que uma cláusula do acordo não permite. Para isto, é previsto para o próximo dia 4 de agosto uma votação no Conselho Deliberativo para discutir uma mudança em tal texto e viabilizar a redução desta parte e permitir mais controle acionário por parte do dirigente.

