
John Textor em partida do Botafogo. (Foto: Wagner Meier/Getty Images)
A crise do Lyon, time de John Textor na França, vem gerando debate dentro da torcida do Botafogo, já que os clubes são do mesmo dono. Na próxima quinta-feira (10), o clube francês deve apresentar um recurso contra a decisão de rebaixamento por problemas financeiros.
O órgão regulatório do fair play financeiro no futebol francês cobra do Lyon para que o clube apresente um plano de regularização da sua situação. Assim, a equipe de John Textor teria que injetar 100 milhões de euros (R$ 631 milhões) nos cofres do clube agora, e dar uma garantia de mais 100 milhões de euros durante a temporada.
Dessa forma, o Lyon se salvaria do rebaixamento via tribunal, e jogaria a Ligue 1 na temporada 2025/26. Além disso, poderia jogar a Europa League, campeonato continental para o qual se classificou no campo, e perderia o direito de disputar se perdesse os pontos.
Torcedores do Botafogo mandam recado para John Textor
Como o Botafogo faz parte da mesma holding do Lyon, liderada por John Textor, torcedores alvinegros foram às redes sociais comentar sobre a situação. Um botafoguense até deu um conselho ao americano: “Sai de vez dessa barca furada, Textor”.
Outro torcedor deu uma ideia a John Textor para conseguir o dinheiro de forma rápida. “Devia vender logo o Botafogo para o Grego”. O botafoguense se referiu ao dono de Olympiakos, Nottingham Forest e Rio Ave, Evangelos Marinakis, bilionário grego que quer adquirir uma SAF no Brasil.
Vale lembrar que quando John Textor comprou o Lyon, o clube já vinha sofrendo com problemas financeiros desde a gestão passada. No entanto, o americano não conseguiu resolver a dívida e nem gerar novas receitas no clube francês, como era esperado pela comunidade.
Torcedor faz comparação do Lyon com futebol brasileiro
Por fim, um dos torcedores traçou um paralelo entre a situação do Lyon e o futebol brasileiro. Assim, refletiu sobre a situação de grandes clubes do Brasil que não conseguem sanar suas dívidas. No entanto, ao contrário da França, aqui não há punição.