Torcedores do Internacional - Ricardo Moreira/Getty Images
Walter foi uma grande revelação da base do Internacional, no final da primeira década dos anos 2000. Tanto que ele fez parte do elenco campeão da Libertadores de 2010, comandado por Celso Roth. E sobre aquela conquista, o atacante faz uma curiosa revelação.
“Eu participei de oito jogos daquela Libertadores, mas fui negociado com o Porto antes das semifinais. Mas marquei gols em vários jogos e mesmo assim não recebi a medalha”, relembrou o atleta em entrevista ao Podcast Denilson Show. O programa é patrocinado pela Melitta.
Pelo Colorado, Walter disputou 45 jogos e marcou 11 gols. Além da Libertadores, ele conquistou a Sul-Americana de 2008 no time que tinha Tite como treinador. No Inter, o atacante se sagrou campeão gaúcho, também.
Atacante se culpa por carreira de altos e baixos
Atualmente, Walter atua pelo modesto Tupi de Goiás e reconhece sua falta de cuidado com a carreira de jogador.
“O que me atrapalhou muito na carreira é que não tive ninguém e meio que me largaram ali. Mesmo com isso, precisa ficar claro que tudo o que eu passei foi erro meu, porque todos os clubes ofereceram um projeto só que eu não queria. Meu desejo era entrar e fazer gol, mas não podia. No futebol tem o profissional e o jogador, eu era apenas o jogador”, desabafou na mesma entrevista. Além do Inter e Porto, o jogador que está com 35 anos passou com destaque por Goiás e Fluminense.
“Vício” em bolacha recheada era falta de dinheiro
Conhecido dos torcedores por gostar de bolachas recheadas, o atleta explica que o gosto veio por falta de opção.
“Eu era fã de bolacha recheada. No passado não tinha condição de comprar lanche e levar para a escola, então eu comprova em excesso. Quando tive condições, eu passei do limite”, conta o artilheiro, que também teve passagens pela seleção brasileira de base.

