Arrascaeta em ação pelo Flamengo. (Foto: Wagner Meier/Getty Images)
Nesta sexta-feira (15), a declaração de Arrascaeta sobre as críticas da torcida do Flamengo ao time gerou grande repercussão. Assim, a comentarista Alicia Klein, do UOL Esporte, falou sobre o assunto, e criticou a reação do elenco rubro-negro aos momentos de pressão.
Alicia Klein critica jogadores do Flamengo
O meia Arrascaeta respondeu, na coletiva desta sexta-feira (15), as críticas da torcida às recentes atuações do Flamengo. Dessa forma, o uruguaio disse que “futebol de internet é diferente de dentro do campo”, ironizando as reclamações dos torcedores. Assim, a comentarista Alicia Klein generalizou, e detonou o elenco rubro-negro.
“Os jogadores são muito bem remunerados, têm uma torcida que aplaude e idolatra 90% do tempo. Mas eles só querem ser aplaudidos em 100% do tempo. Para a torcida resta pouco direito, só obrigações, muito dever, cobrança de ter paciência, e para eles só aplausos. Então, acho que esses jogadores estão com as expectativas um pouco irreais”, comentou Alicia Klein.
Além disso, Alicia Klein repudiou o que aconteceu com De La Cruz, jogador que teve detalhes da sua lesão expostos pelo médico do clube. Porém, normalizou as críticas da torcida no futebol, ainda mais quando o atleta joga no Flamengo.
“É claro que vai ter cobrança, se você vai jogar num time gigante como o Flamengo, com os investimentos que tem, com o tamanho da torcida, é óbvio que vai ter cobrança. Então, claro que aquele caso do De La Cruz não pode acontecer, foi uma exposição desnecessária. Agora, expectativas da torcida e até cobranças da imprensa vão acontecer, faz parte do jogo”, finalizou Alicia Klein.
Milly Lacombe concorda com Alicia
Durante o debate do UOL Esporte, a colunista Milly Lacombe concordou com sua colega e trouxe uma nova visão sobre o assunto. Assim, ela apresentou uma opinião mais mercadológica e psicológica da relação entre torcida e jogadores.
“Eu acho que quanto mais a gente tratar torcedor como cliente, mais caro a gente cobrar o ingresso, mais como consumidor ele vai se comportar. Você vai pagar lá R$ 500 no ingresso, e vai exigir coisas que o cara da geral não exigiria. Então, a gente tem que falar desse aspecto também”, argumentou Milly Lacombe.

