Palmeiras x Corinthians, em clássico na Neo Química Arena (Cesar Greco/Palmeiras)
Felippe Facincani se encontra otimista com o reencontro entre Palmeiras e Corinthians. Após o vice-campeonato no Paulistão e a eliminação na Copa do Brasil, o profissional acredita que os comandados de Abel Ferreira vão repetir o feito do triunfo ocorrido no primeiro turno. Neste cenário, o palpite de 2 a 1, caso vire realidade, será visto como um recado atrelado à força da equipe de Abel Ferreira.
Para que o Palmeiras cale a Neo Química Arena, Facincani espera que a escalação dos últimos jogos seja mantida. Sendo assim, Vitor Roque e Flaco López, cada vez mais entrosados, podem ganhar sequência no setor ofensivo.
“Chega! Não vai ter coisa de barbeiro e bigode… coisa nenhuma. É a hora de mostrar, inclusive, o tamanho da pretensão do Palmeiras no segundo semestre. Começou bem ganhando do Botafogo, fora de casa, e (pode) aproveitar de novo. Até porque o Palmeiras, fora de casa, tem jogado melhor.”, disse Facincani, no “Esporte Sem Firula”, da Revista Oeste.
“Pode mostrar que, com essa chegada do Andreas Pereira, tem esse hype diferente. Desde que não invente moda na escalação, e mantendo o que tem dado certo, a tendência é o Palmeiras vencendo em Itaquera por 2 a 1.”, prosseguiu.
Vitor Roque acima de Memphis Depay
Recuperado de lesão, Depay tem chances de iniciar jogando no Dérbi. Embora o holandês seja capaz de decidir o clássico, Facincani, em duelo cara a cara com Vitor Roque, não teve dúvidas ao escolher o camisa 9 do Palmeiras, opinião que também foi compartilhada por Alex Muller.
“São posições diferentes, é difícil. Eu vou falar um negócio para você: hoje, é o Vitor Roque! Mas são posições diferentes. Nesta comparação, é o Vitor Roque um milhão de vezes.”, afirmou Alex Muller. “Hoje, é o Vitor Roque, de lavada.”, prosseguiu Facincani.
Facincani avalia falta de ousadia no futebol brasileiro
Em outro momento do programa, Facincani brincou ao projetar Rodrigo Garro sendo vendido ao Palmeiras. Apesar do eventual negócio, no momento, ser algo fora da realidade, o jornalista destacou que os gigantes do Brasileirão precisam de coragem para buscar reforços nos rivais.
“Eu já falei: a janela fecha terça. O Corinthians precisa de valores para sair do transfer ban, e o Palmeiras tem dinheiro. 20 milhões de euros ajustam o Corinthians até o ano que vem, mas tem um preço. Eu falo isso num fundo de brincadeira. Mas, falando sério, tem faltado isso ao futebol brasileiro. ‘Ai, eu respeito o Corinthians, não mexo no elenco dele’. Qual o problema de ter grana e tentar uma história dessa? Isso é fundamental, tem que acontecer.”, opinou.

