Róger Guedes é comandado por Artur Jorge, ex-Botafogo, no Catar - Foto: Divulgação/Al-Rayyan
A diretoria do Grêmio continua confiante na contratação do atacante Róger Guedes, mas, aos poucos, sem resolução definitiva do caso, uma certa impaciência começa a brotar nos corredores da Arena. O clube tem pressa em fechar a negociação, especialmente pela má fase do time em campo, corroborada por uma inesperada derrota pelo placar de 1×0 para o Sport, na Arena, domingo, pelo Brasileirão.
O Grêmio entende que a simples chegada de Róger Guedes poderá melhorar o ambiente e a energia tanto do grupo quanto a torcida, só que a demora da resposta do Al-Rayyan, do Catar, cuja proposta está na mesa há duas semanas, começa a preocupar.
Neste sentido, uma informação dada pelo jornalista Diogo Rossi durante esta terça-feira começa a dar o tom do Grêmio neste momento da negocião. Segundo ele, o clube colocou a próxima quinta, dia 14, como o “último prazo” para ter a resposta sobre Guedes. Do contrário, os dirigentes – impulsionados pelos investimentos de Marcelo Marques – irão buscar um outro nome no mercado.
Outro ponto que desperta atenção são as datas previamente estabelecidas do funcionamento da janela de transferências. Os clubes brasileiros estão liberados para contratar até o dia 2 de setembro – depois, apenas para o ano que vem.
Róger Guedes tem amigos no Grêmio
Assim como os torcedores, os jogadores do Grêmio também mostram expectativa pela chegada rápida de Róger Guedes, especialmente o lateral-esquerdo Marlon e o volante Dodi. Ambos jogaram com o atacante no começo da carreira no Criciúma, de Santa Catarina.
“Eu falo com o Róger praticamente todo dia, porque a gente é amigo há muitos anos. Fora do futebol, temos uma amizade muito grande. A gente é vizinho de condomínio em Criciúma, a gente é criado junto e, no Criciúma, jogávamos eu, ele e Dodi pelo corredor esquerdo. Quem sabe isso se concretize também aqui no Grêmio”, disse Marlon, depois de uma recente vitória sobre o Fortaleza.
Grêmio já viveu outras novelas
O torcedor gremista tem bem vivo na memória outras “novelas” vividas no mercado que acabaram não se concretizando – até por isso, o receio existente em cima de Róger Guedes. Em 2020, por exemplo, o clube sonhou com a contratação do uruguaio Cavani, que não se concretizou. No ano seguinte, situação parecida aconteceu com Rafael Borré, hoje jogador do rival Internacional.
