Arena do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Getty Images)
Depois de mais de uma década, o Grêmio enfim assumirá a gestão da sua Arena. A compra, seguida da doação, foi realizada por Marcelo Marques, presidente da Marquespan e candidato à presidência do clube. Com isso, o Imortal passará a administrar o estádio da forma que preferir, podendo também aumentar sua receita, especialmente com a bilheteria dos jogos.
Assumindo a gestão de forma gradativa, o Grêmio, ao lado de Marcelo Marques e sua equipe, busca promover melhorias e mudanças na Arena. Um dos principais pontos de atenção é o gramado, que enfrenta problemas devido à falta de exposição ao sol e tem sua qualidade frequentemente questionada.
Grêmio estuda parceria com Grupo City
Mirando os principais clubes do mundo e o que há de mais moderno em estrutura de estádio, o Grêmio, por meio de Marcelo Marques, estuda uma parceria com o Grupo City para realizar uma visita ao Etihad Stadium, casa do Manchester City.
Segundo o jornalista Leonardo Müller, esse caminho se abriu ainda durante as negociações para a aquisição da Arena. Para viabilizar a compra, Marcelo Marques negociou com o Grupo Metha, antigo Grupo OAS, responsável pela construção do estádio gremista e então detentor de parte do local. As tratativas aproximaram o potencial futuro presidente do Tricolor da alta cúpula da empresa, que, além de ter construído a Arena em Porto Alegre, também conduziu a reforma da Fonte Nova, em Salvador, estádio onde joga o Bahia.
Em 2023, o Grupo City comprou o Bahia. Essa relação com o Grupo Metha também aproximou Marcelo Marques dos proprietários do Manchester City e é exatamente isso que pode viabilizar essa parceria entre o clube gaúcho e os ingleses.
Objetivo é conhecer cuidados com o gramado
Leonardo Müller explicou que a ideia é conhecer o gramado para entender os procedimentos adotados. “Saber qual é o segredo, o trabalho, a análise e o padrão do gramado do Manchester City. O Grêmio quer pegar tudo, quer fazer estudos e ir lá. O Grêmio vai tentar que as portas sejam abertas do Manchester City para entender como é a operação do gramado”, explicou.
A falta de iluminação natural é o que aproxima as condições de Manchester e Porto Alegre; por isso, o clube quer entender o que é feito pelos europeus. “No campo do City tem um gramado exemplar. Eles têm muita iluminação artificial, então é isso que o Grêmio também precisa”, esclareceu Müller.
Conversas em estágios iniciais
Claro que uma parceria como essa chama a atenção dos torcedores e indica novos passos que o Grêmio pretende dar, tanto como clube quanto como marca. Porém, ainda não há nada confirmado, e o negócio está no começo, segundo Müller. “É tudo inicial, mas há um caminho sendo trilhado para isso”, afirmou.

