Mano Menezes, em jogo do Brasileirão (LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA)
Mano Menezes, após a derrota vexatória do Grêmio contra o Sport, segue à frente do Grêmio. Debatendo os rumos do atual trabalho em reunião no CT Presidente Luiz Carvalho, o treinador concordou em seguir dirigindo o Tricolor. Apesar da pressão da torcida, o presidente Alberto Guerra não quis confirmar a demissão por acreditar em uma reação na sequência da temporada.
“Foi uma semana boa de trabalho, isso que nos deixa chateado. Mas o futebol tem destas coisas, infelizmente temos que ter calma, serenidade, conversei com o Mano ontem, com o pessoal do futebol. Marcamos reunião para quando voltar para avaliar os próximos passos.”, afirmou Guerra, à GZH, antes da reunião com Mano.
Embora os resultados não estejam aparecendo, existe um entendimento de que, em caso de saída de Mano Menezes, o Grêmio vai sentir um impacto negativo. Por conta disso, as partes decidiram pela manutenção do atual vínculo, decisão que logo trouxe revolta aos torcedores.
Permanência de Mano Menezes é questionada
Acumulando três derrotas seguidas, o Grêmio, em 15º lugar, segue flertando com a zona de rebaixamento do Brasileirão. Mesmo com a avaliação de que Mano Menezes é capaz de comandar uma volta por cima em 2025, a permanência do técnico, na visão dos torcedores, é passível de um novo rebaixamento.
Saída foi indicada, mas respaldo garantiu sequência
Abatido depois do revés na Arena do Grêmio, Mano Menezes deixou claro que não iria atrapalhar o Grêmio. Ciente de que o time precisa de um “choque” para evitar o rebaixamento no Brasileirão, o técnico deu indícios de um desligamento. Porém, o cenário esperado pelos torcedores, por enquanto, segue pendente.
“Precisa acontecer a curto prazo. Essa é minha promessa para o torcedor. Se não acontecer a curto prazo, não serei eu que vou atrapalhar. Porque não serei eu que vou atrapalhar. Minha parte é entender que não tenha mais nada para tirar da equipe. Esse é meu limite.”, externou Mano.

