Luiz Henrique comemora gol nas Eliminatórias (Rafael Ribeiro/CBF)
Elogiado por Ancelotti, Luiz Henrique deixou os torcedores encantados ao assumir o protagonismo em Brasil x Chile. Lembrando que houve um grande destaque em partidas anteriores, Djalminha defende uma sequência do atacante entre os titulares. Neste cenário, a possibilidade de Estêvão atuar mais centralizado, para o encaixe da dupla, é vista com bons olhos.
“Eu fiquei empolgado demais. O Luiz Henrique é o futebol brasileiro. O futebol brasileiro é pegar a bola, ir para cima sem medo com força e habilidade. Fez a jogada do gol pela esquerda e depois pela direita. Quando ele foi solicitado, jogou bem em todos os jogos. Se outros jogadores tivessem tido as atuações, todo mundo falaria maravilhas. A bola que ele está jogando, está acima dos que estão aqui no Brasil.”, disse Djalminha, em debate na “CazéTV”.
“Hoje, o Luiz Henrique é titular da seleção brasileira! Não quero nem saber quem vai sair. Pelo o que ele está jogando, eu vou escalar o Luiz Henrique. Depois, eu vejo se tem vaga no Estêvão. Eu acho que cabe o Estêvão no meio e o Raphinha na ponta.”, prosseguiu.
Djalminha avalia disputa e ressalta superioridade de Neymar
Fora da convocação, Neymar ainda não possui uma data concreta para voltar ao grupo do Brasil. Apesar disso, Djalminha acredita que, atingindo o patamar físico dos companheiros, o camisa 10 deve ocupar um patamar de superioridade na seleção, mas é necessário encontrar um equilíbrio tático.
“Tem que encontrar uma forma de jogar. Não é pegar o Neymar, o Vinícius Júnior e o Raphinha porque eles, teoricamente, são têm mais nome […] Para mim, a briga é igual entre todos esses jogadores, com exceção do Neymar Se o Neymar estiver fisicamente igual a todos, ele é o único que vai jogar (fixo).”, opinou.
Luiz Henrique é capaz de colocar estrelas no banco?
Ganhando moral, Luiz Henrique terá um grande desafio para, de fato, assumir o posto de titular. Porém, ao enfatizar que nenhum jogador merece vaga na equipe pelo nome, Djalminha enxerga uma condição de igualdade com Raphinha, Vinícius Júnior e Rodrygo antes da Copa do Mundo.
“Ninguém fala do Martinelli, que jogou bem. No resto, a briga é igual do Luiz Henrique e do Estêvão com o Raphinha e o Vinícius Júnior, e o próprio Rodrygo está na mesma briga. Eu não vejo o Luiz Henrique devendo nada para nenhum desses atacantes.”, externou.

