Thiago Silva comemora gol na Copa do Brasil (LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C)
Fábio Sormani, mesmo reconhecendo o protagonismo de Thiago Silva no Fluminense, não apoia o retorno do zagueiro à seleção. Além da idade avançada do camisa 3, o comunicador avalia que Carlo Ancelotti está bem servido no setor defensivo. Neste cenário, Fabrício Bruno, titular contra a Bolívia e em grande fase no Cruzeiro, é visto como uma opção de maior qualidade no atual momento.
“Eu acho que o Thiago Silva está jogando muita bola, mas o Thiago Silva tem zagueiros. Não precisa, com a idade dele… pra quê? Se fosse um camisa 10 como o Alex, que jogou no Palmeiras, se ele tem 43 anos, leva. Não é o caso do Thiago Silva. Tem o Alexsandro, o Militão, Gabriel Magalhães… são jogadores do nível do Thiago Silva.”, disse Sormani, no “Debate Placar”.
“Tem o Fabrício Bruno. O Thiago Silva não joga mais que o Fabrício Bruno, que é mais novo e mais alto. Tem o Léo Ortiz, Léo Pereira, Fabrício Bruno, Militão, Gabriel Magalhães, Alexsandro, Marquinhos… tem um monte de caras. Vai levar ele para quê?”, prosseguiu.
Sormani também não apoia oportunidade tardia para Fábio
Aos 44 anos, Fábio é avaliado como um dos goleiros mais injustiçados da história do futebol brasileiro. Porém, Sormani não apoia que Ancelotti “conserte” o erro dos antecessores ao convocar o titular do Fluminense para a Copa do Mundo, já que outros concorrentes podem suprir todas as necessidades do treinador.
“Ele está jogando bola para ser convocado, mas não vai ser por conta da idade e porque há jogadores nessa posição. Ainda tem outros jogadores (em caso de lesão). Tem goleiros também. É que nem o Fábio. Tem o Ederson, Brazão, Hugo Souza, Weverton, Alisson… não precisa.”, opinou.
Thiago Silva não fecha portas para vestir a camisa da seleção brasileira novamente
Ciente da qualidade dos compatriotas, Thiago Silva está à disposição para ajudar Ancelotti. Enquanto isso, o capitão do Fluminense está focado em terminar a temporada levantando o título da Copa do Brasil, que pode marcar o último troféu relevante da carreira.
“Nunca fechei a porta para a seleção e nunca fecharei. Se o professor Ancelotti, que me conhece bem, quiser contar comigo, pode ter certeza que estarei à disposição. Caso não, já fiz meu papel, entreguei o máximo possível, estou muito tranquilo em relação a isso. Acho que é uma safra muito boa dos zagueiros que estão sendo convocados, qualidade técnica acima da média, entre outros que não foram convocados. Fico satisfeito de saber que meu nome ainda é vinculado na seleção brasileira, mas estou tranquilo e procuro ajudar o Fluminense.”, afirmou.

