Fabricio Bruno em jogo da seleção brasileira
Fabrício Bruno, escalado junto de Alexsandro na defesa do Brasil, teve uma chance valiosa de mostrar serviço para Ancelotti. Titular absoluto do Cruzeiro, o zagueiro busca uma vaga entre os quatro defensores de área que vão disputar a Copa do Mundo e, mesmo com a forte concorrência, possui um trunfo na disputa.
Dono de uma grande velocidade, Fabrício Bruno ressaltou o patamar físico que possui. Embora a altitude de 4.100m tenha afetado o rendimento da seleção brasileira, o jogador do Cruzeiro, com um pique impressionante, não deixou Miguelito escapar com a bola em direção ao gol de Alisson.
Torcedores exaltam Fabrício Bruno, mas reclamam da altitude
Afetando grande parte dos jogadores do Brasil, a altitude trouxe um forte impacto no desempenho da seleção. Como o ritmo de Fabrício Bruno foi mantido durante a arrancada, o zagueiro foi apontado, na repercussão do lance, como o melhor da posição em atividade no futebol nacional.
Depois da partida, que terminou com derrota do Brasil, Fabrício Bruno garante que não foi afetado pela altitude da Bolívia. Por conta disso, o zagueiro não vê problemas em enfrentar o Atlético-MG, pela Copa do Brasil.
“Terminei o jogo bem. Não senti tudo o que é falado pela altitude. Sou um atleta muito privilegiado fisicamente. Terminei o jogo bem, sigo bem. Agora tenho um jogo super importante pelo meu clube. Estou tranquilaço.”, destacou.
Principais opções de velocidade da seleção, Samuel Lino e Luiz Henrique, ao contrário de Fabrício Bruno, sentiram bastante o impacto da altitude de El Alto. Neste cenário, houve uma forte reclamação envolvendo o aval da Fifa com o jogo marcado em condições amplamente prejudiciais.
Desafio lançado em 2023
Antes de ser negociado pelo Flamengo, Fabrício Bruno mostrou uma forte confiança na própria velocidade. Convicto de que nenhum outro atacante teria a capacidade de vencê-lo em uma disputa particular, o ex-jogador do Rubro-Negro ressaltou o nível do pique alcançado em campo.
“Crio um desafio para qualquer atacante conseguir ganhar de mim na velocidade. Todo mundo sabe e confia. Sou um cara que não sou de dar bote porque confio muito na minha velocidade. Contra o Athletico dei um pique de 38 km por hora, e muitas vezes a gente recebe críticas desnecessárias. Mas faz parte do processo.”, externou.

