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Presidente do Santos é contra atual número de clubes rebaixados no Brasileirão

Dirigente do Peixe recorda discussão sobre o tema e admite que situação financeira ainda é bem grave

Por Hugo Tavares em 30/10/2025 13:08 - Atualizado há 1 mês

Marcelo Teixeira, presidente do Santos (Raul Baretta/ Santos FC.)

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, considerou que o clube tem nove finais a disputar até o fim da temporada. Com o risco de rebaixamento em 34,5%, segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o dirigente admite surpresa com a campanha ruim no Brasileirão.

“O objetivo é a permanência na Série A. Lógico, quando você começa a montar uma equipe que conta com os jogadores que temos, a tendência é montar um objetivo de lutar na primeira parte da tabela. Não imaginávamos nunca que o Santos permaneceria na segunda página. O Santos tem nove finais a cumprir”, avisou ao canal ‘De Olho no Peixe’.

O que pensa o presidente do Santos

Em 16º lugar e a apenas um ponto da zona de rebaixamento, o Santos está em situação delicada. E Marcelo Teixeira reclama também do regulamento do campeonato, que prevê a queda de quatro equipes.

Para o presidente do Santos, o número é alto, diante da grande competitividade entre os clubes do país.

“É um campeonato muito difícil. Ter quatro times caindo é muito grave, é muito forte. Tem que ser avaliado. Mas o Santos tem que fazer a sua lição na Vila Belmiro para terminar da melhor maneira possível. O Santos vai lutar, a cada partida, de alcançar as suas vitórias da melhor maneira possível”, disse.

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Projeto de mudança no número de rebaixados

Essa questão de número de rebaixados, inclusive, virou tema de debate no futebol brasileiro. No Conselho Técnico da CBF, em março, os clubes lançaram o embrião de uma ideia para mudar essa questão.

Assim como Marcelo Teixeira, outros dirigentes também consideram reduzir a zona de rebaixamento para os últimos três colocados. As discussões prosseguem e qualquer mudança só poderá acontecer a partir de 2027.

“É o que os clubes estão trabalhando na mudança do regulamento. Não dou o argumento como maneira de falar do Santos. Não tem nada a ver. O Santos tem potencial, elenco e trabalho para estar uma posição melhor”, avisou.

Queda agravaria situação financeira

Em meio ao risco de rebaixamento, o Santos sabe que não pode se dar ao luxo de ver sua receita reduzir em 2026 por jogar a Série B. O dirigente santista, inclusive, admitiu que a situação financeira ainda é grave diante das dificuldades desde a queda em 2023 para a segunda divisão.

“O Santos caiu para a segunda divisão e não tem o mesmo planejamento dos clubes que estão há mais tempo na primeira. Comprometeu a receita e já enfrentava problemas financeiros, que aos poucos estão se equilibrando. A situação ainda é bem grave. Tudo será colhido com o tempo, não é de uma hora para outra”, avisou.

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