Home Futebol Ancelotti vê Seleção Brasileira de 1994 como exemplo, o que explica Militão na lateral

Ancelotti vê Seleção Brasileira de 1994 como exemplo, o que explica Militão na lateral

Técnico italiano confirma que atual esquema do Brasil é a sua ideia para a Copa do Mundo de 2026

Hugo Tavares
Colaborador do Torcedores
Ancelotti vê Seleção Brasileira de 1994 como exemplo, o que explica Militão na lateral

Carlo Ancelotti já definiu esquema que quer utilizar na Copa do Mundo (foto: Rafael Ribeirto/CBF)

Carlo Ancelotti admite já ter um sistema definido para a Seleção Brasileira, mas ainda assim busca variações. E uma delas irá a teste no sábado (15), em amistoso contra Senegal, às 13h (de Brasília), em Londres, na Inglaterra. Trata-se de Éder Militão na lateral direita.

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O técnico italiano avalia uma forma de dar mais solidez defensiva ao time, já pensando na Copa do Mundo. Isso porque ele tem como uma das inspirações para o torneio justamente o Brasil de 1994, que apesar de criticado pelo futebol, foi eficiente e tinha o talento de Romário e Bebeto.

“A história da vitória da Seleção está focada na defesa. Um time com uma individualidade fantástica, que gostava do jogo. Eu me lembro do Mundial de 1994, quando a equipe era muito sólida, com os dois volantes, com a equipe muito fechada atrás, com duas linhas muito juntas, e depois com o Romário e Bebeto na frente para fazer a diferença. Eu acho que é um aspecto muito, muito importante também para o próximo Mundial”, afirmou em coletiva de imprensa.

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O motivo de Ancelotti escalar Militão

É com esse pensamento de deixar o ataque decidir que Ancelotti quer testar Militão na lateral direito. Por mais que aquele time de Carlos Alberto Parreira tivesse laterais que apoiavam muito (Jorginho e Leonardo e depois Branco), o atual comandante da Seleção Brasileira entende que mais um zagueiro pode ser útil nessa força defensiva.

“Militão tem um perfil diferente dos outros laterais direitos, pode ser Wesley ou Vanderson. Vou pedir algo de diferente qualidade e maneira de jogar. É uma opção que podemos ter na Copa do Mundo, de dar mais solidez ao time atrás”, avaliou.

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A alternativa surge logo após a pior atuação do Brasil com o italiano, na derrota por 3 a 2 para o Japão, na Data Fifa de outubro. Antes, o time tomara apenas um gol em cinco partidas.

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O sistema definido da Seleção Brasileira

Apesar dessa troca de peças, principalmente nas duas laterais, Ancelotti garante que já tem “ideia bastante clara” sobre a equipe titular. Após muitos testes, ele buscará repetir cada vez mais o esquema que irá a campo contra Senegal, com dois volantes e quatro atacantes.

“Em todas as vezes que a equipe jogou com dois volantes, as coisas saíram bem. Agora, esse é o melhor sistema, na minha opinião. Porque temos jogadores muito fortes na frente. Mas não posso descartar outros sistemas, que podem ser menos ofensivos, mas mais sólidos atrás”, explicou o italiano.

Inclusive, manterá os seis jogadores do meio para a frente, que foram titulares com ele na Seleção, especialmente a dupla de meio de campo Casemiro e Bruno Guimarães. Os outros são Vini Jr, Rodrygo, Estêvão e Matheus Cunha (enquanto Raphinha está machucado).

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“São muito importantes, têm feito bons jogos com boa qualidade e confio muito neles. Temos que encontrar jogadores que possam jogar nesta posição e por isso o Fabinho está aqui. Estou contente com os treinos, vamos ver se ele tem minutos amanhã ou terça-feira”, avaliou.

A provável escalação da Seleção Brasileira

Com a escalação cada vez mais definida pensando na Copa do Mundo, apesar de alguns testes, o Brasil deve ir a campo com: Ederson, Éder Militão, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Sandro; Casemiro e Bruno Guimarães; Estêvão, Matheus Cunha, Vini Jr e Rodrygo.

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