Neymar em jogo pelo Santos. Foto: Wanderson Oliveira/PX Imagens
Na quarta-feira, ele foi ao CT Rei Pelé. Ele queria observar o treino e o teste físico do atacante. O pai defende que Neymar jogue mesmo no sacrifício. Por isso, ele buscou entender o comportamento do joelho lesionado. O problema é um esgarçamento no menisco. A dor surge conforme o impacto. A articulação também pode dar a sensação de falha. Mesmo assim, Neymar consegue correr. Assim, ainda existe chance de atuar contra o Sport na sexta-feira, na Vila Belmiro.
Vazamento gera conflito e desabafo do pai
A crise cresceu na noite anterior. O pai de Neymar foi questionado sobre a lesão durante um evento no Museu Pelé. Ele ficou irritado. Ele recusou comentários. Depois, ele desabafou ao telefone e demonstrou forte insatisfação. Nos bastidores, ele responsabilizou o Santos pelo vazamento. Ele também acusou o clube de quebrar o sigilo médico do atleta.
Neymar pode ficar fora da reta final?
O Santos ainda não definiu a escalação do camisa 10. O clube decidiu manter silêncio. A única imagem oficial mostra Neymar treinando com proteção no joelho. A decisão final deve sair nesta quinta-feira. Será o último treino antes do jogo da 36ª rodada do Brasileirão.
A indefinição surge em momento crítico. O Santos luta contra o rebaixamento. O duelo com o Sport é decisivo. Depois, o time viaja para Caxias do Sul para enfrentar o Juventude. A equipe encerra o campeonato na Vila Belmiro contra o Cruzeiro.
Relação entre Neymar pai e o presidente Teixeira piora
O conflito atual também expõe um desgaste antigo. Neymar pai e Marcelo Teixeira vivem uma relação tensa. As divergências cresceram ao longo do ano. As condições físicas do jogador tornaram-se um assunto sensível. As dificuldades financeiras do clube também dificultaram conversas sobre a renovação para 2026.
No evento do Museu Pelé, o distanciamento ficou claro. Teixeira chegou sozinho. Ele discursou rapidamente. Ele não apareceu nas imagens internas do evento.
Divergências marcam o ano no Santos
O ano teve diferentes pontos de tensão. Neymar financiou reformas na Vila Belmiro. Ele modernizou camarotes, vestiários e áreas internas. Ao mesmo tempo, Teixeira avançou com a WTorre no projeto da nova arena. As obras incluem a possível demolição do estádio atual. Esse movimento ocorre paralelo aos investimentos pessoais do atacante.
A lesão, portanto, tornou-se apenas mais um elemento da crise. A relação entre família e clube continua frágil. E, com o Brasileirão perto do fim, cada decisão aumenta a pressão interna e externa.

