São Paulo foi goleado pelo Fluminense por 6 a 0. Foto: Celso Pupo/FotoArena/Alamy Live News
O São Paulo viveu uma noite dura no Maracanã. O time foi atropelado pelo Fluminense por 6 a 0, nesta quinta-feira (27), pela 36ª rodada do Brasileirão. A goleada provocou reações imediatas. Poucos minutos após o apito final, o presidente da Independente, Henrique Gomes, o “Baby”, usou as redes sociais para criticar a gestão são-paulina e apontar responsáveis pela crise.
Dirigentes viram alvo após goleada
Baby citou diretamente nomes da cúpula tricolor. Ele afirmou que a administração de Júlio Casares ameaça levar o clube ao rebaixamento em 2026. Segundo ele, a condução do futebol demonstra fragilidade e falta de direção.
O dirigente da organizada escreveu que Casares, Carlos Belmonte e Rui Costa não têm controle do departamento. Ele também acusou a gestão de priorizar o cenário político do clube antes do desempenho em campo. As críticas ganharam força nas redes e ampliaram a tensão no ambiente tricolor.
“Júlio Casares, Belmonte, Rui Costa, sério mesmo que vocês entendem de futebol? 2026, ano eleitoral no clube, ano que vocês irão colocar o SPFC na Série B. Não vamos mais comprar a briga para vocês se perpetuarem no poder. Chega de iludir o torcedor com tri Mundial e time grande não cai. Diretas já! Fim do conselho vitalício”, disse ‘Baby’.
Pressão cresce dentro e fora do elenco
O presidente da Independente reforçou cobranças feitas pelo volante Luiz Gustavo. O jogador falou logo após o jogo e pediu ações “de cima para baixo”. A fala repercutiu entre torcedores e deu ainda mais munição para Baby.
Em sua publicação, o líder da organizada afirmou que o clube foi “abandonado” na disputa do Brasileirão. Ele também disse que, sem a sequência de vitórias no início do trabalho de Hernán Crespo, o São Paulo já estaria na zona de rebaixamento. As declarações ampliaram o clima de cobrança nos bastidores.
Relação com a diretoria atinge novo nível
Baby ainda cobrou vergonha da diretoria e do elenco. Segundo ele, o grupo deveria retornar de ônibus após a goleada. Ele também pediu que integrantes da gestão renunciem, alegando que a atual administração “acabou com o clube”.
O presidente da torcida organizada voltou a defender mudanças estruturais. Entre elas, a realização de eleições diretas e o fim do conselho vitalício. A crítica política se misturou ao mau momento esportivo e elevou a temperatura no Morumbis.
Quem também criticou o comando foi Luiz Gustavo. O jogador cobrou mudanças no Tricolor após mais uma temporada frustrante.
São Paulo tenta se manter na zona de classificação
A derrota colocou o São Paulo em situação delicada. A equipe sofreu a maior goleada para o Fluminense na história do Brasileirão e agora precisa terminar entre os oito primeiros. Além disso, depende do tamanho do G-8 para buscar vaga na fase preliminar da Libertadores de 2026.
Com duas rodadas restantes, o clube enfrenta pressão externa, crise interna e um ambiente político mais incendiado. O impacto dessa combinação ainda pode marcar os próximos passos do São Paulo na temporada e no ano eleitoral que se aproxima.

