Bruno Henrique em campo pelo Flamengo. Foto Jhony Pinho/AGIF/Sipa USA/Alamy)
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva marcou o julgamento do recurso de Bruno Henrique, atacante do Flamengo. O jogador será avaliado pelo Pleno do tribunal na segunda-feira, 10 de novembro. A sessão decidirá se a punição de 12 jogos de suspensão será mantida, reduzida ou ampliada.
A condenação ocorreu em setembro, após o atleta ser acusado de forçar um cartão amarelo durante o Campeonato Brasileiro de 2023. Segundo o inquérito, o gesto teria beneficiado apostadores. Desde então, Bruno Henrique atua com base em um efeito suspensivo concedido pelo tribunal em 13 de setembro.
Julgamento havia sido adiado por segurança pública
O julgamento estava previsto para 30 de outubro, mas foi adiado. O STJD decidiu suspender todas as sessões da última semana por motivos de segurança pública, após uma operação policial de grande porte no Rio de Janeiro.
Com a nova data definida, o processo volta à pauta com duas frentes de recurso. A Procuradoria do tribunal pede o aumento da pena, enquanto a defesa tenta reduzir a punição imposta na primeira instância.
Bruno Henrique ainda pode atuar antes da decisão
Enquanto aguarda o julgamento, Bruno Henrique permanece disponível para jogar. O atacante cumpre suspensão automática contra o São Paulo, mas poderá atuar diante do Santos no próximo fim de semana. Esse será o último jogo do Flamengo antes da análise definitiva do caso.
O Flamengo, vice-líder do Brasileirão, mantém o foco nas competições, embora o episódio siga repercutindo nos bastidores. Internamente, o clube demonstra confiança na defesa do atleta e espera um desfecho favorável no tribunal.
Caso pode ter impacto nas rodadas finais do Brasileirão
O resultado do julgamento será decisivo para o planejamento rubro-negro nas últimas rodadas do campeonato. Caso o STJD mantenha a punição, Bruno Henrique ficaria fora de boa parte da reta final da temporada.
A defesa argumenta que não houve intenção de manipular o jogo e que o cartão foi resultado de uma decisão em campo. Já a Procuradoria sustenta que há indícios suficientes para manter a pena, citando movimentações suspeitas no mercado de apostas no período do ocorrido.

