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Bruno Henrique vira réu por estelionato na Justiça do DF

Decisão foi tomada pela Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que acolheu um recurso do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) por unanimidade

Luiz Gustavo Moreira
No jornalismo desde 2011, já foi setorista do Botafogo e do Fluminense pelo Lance! e depois trabalhou em assessorias de imprensa. Respira esporte desde a infância e acompanha todo tipo de competição, principalmente se for de futebol, basquete ou futebol americano.
Bruno Henrique vira réu por estelionato na Justiça do DF

Bruno Henrique em jogo pelo Flamengo (Wagner Meier/Getty Images)

Campeão brasileiro e da Libertadores nesta semana, Bruno Henrique recebeu uma má notícia nesta quarta-feira. O jogador se tornou réu por estelionato na Justiça do Distrito Federal. A Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) acolheu um recurso – aprovado por unanimidade – do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que pedia a abertura da ação penal.

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Além de BH, seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior, sua cunhada Ludymilla Araújo Lima e mais seis pessoas viraram réus pelo mesmo motivo – pelo fato de Bruno Henrique ter informado ao irmão que receberia um cartão amarelo na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023. Wander, então, apostou na advertência e repassou a informação a outras pessoas. Caso sejam condenados, podem receber pena de um a cinco anos de prisão.

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A medida vai de encontro ao entendimento inicial na primeira instância, em relação a uma questão técnica do processo. O juiz do caso havia retirado a denúncia de estelionato, mantendo apenas a fraude a competições esportivas — que seria um crime menos grave. Inicialmente, a ideia era de que, como as casas de apostas não haviam se manifestado formalmente, não haveria uma vítima de estelionato. Entendimento alterado na sessão desta quarta-feira. Para os desembargadores, existir uma apuração de instituições como CBF e Associação Internacional de Integridade em Apostas (Ibiá) já é algo visto como suficiente.

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MULTA NA ESFERA ESPORTIVA

No Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o camisa 27 recebeu apenas uma multa e seguiu jogando normalmente com a camisa do Flamengo. Porém, na Justiça comum o caso está longe de ser encerrado.

– A defesa do atleta Bruno Henrique recebeu com indignação a notícia do julgamento que acatou recurso do MPDFT para abrir ação penal quanto a um suposto crime de estelionato, fato que contraria decisão fundamentada do juiz de primeira instância. Com confiança no Poder Judiciário, será apresentado recurso pela defesa aos órgãos competentes, que demonstrará, mais uma vez, o claro equívoco da denúncia – disseram os advogados do atleta, em nota.

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O recurso será feito ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), após a decisão dos desembargadores estiver pronta. Logo, o caso terá novos desdobramentos em breve.

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