Fabinho Soldado está fora do Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
O Corinthians está sem diretor de futebol. Nem mesmo a defesa de Memphis Depay, estrela do time e autor do gol do título da Copa do Brasil, foi capaz de segurar Fabinho Soldado no clube. A saída do executivo ocorreu na noite desta terça-feira, depois de uma reunião entre Soldado e o presidente Osmar Stábile. Fabinho externava insatisfação no cargo por sofrer influência de membros da diretoria no departamento de futebol. O diretor queria mais autonomia no cargo.
Observando um cenário quase que irreversível, a diretoria do Corinthians já mapeava o mercado atrás de um profissional para ocupar o lugar de Fabinho Soldado. Com um perfil traçado, o clube sondou alguns nomes que estão ativos em seus cargos. Conforme informações do site GE, alguns representantes do presidente Osmar Stábile entraram em contato com os seguintes nomes:
- Alessandro Brito, diretor de gestão esportiva do Botafogo;
- Thiago Scuro, diretor geral do Monaco;
- Paulo Pelaipe, antes de ele fechar com o Grêmio, no começo deste mês.
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Vencimentos acima do teto
Dos três, apenas Paulo Pelaipe não estava vinculado a um clube, mas, de saída do Cruzeiro, já tinha acertado a sua ida para o Grêmio. No entanto, vale destacar que nenhuma das negociações avançou. Na ocasião das sondagens, ainda havia uma indefinição sobre a saída de Soldado. Havia uma esperança de que o diretor mudasse de ideia e ficasse no departamento de futebol do clube.
Portanto, outro motivo é o fato de que os salários dos nomes sondados estão acima do que o Timão pode pagar no momento. Brito renovou recentemente com o Botafogo até 2029, enquanto Thiago Scuro pensa em seguir na Europa. Ou seja, sem êxito ao se antecipar à saída de Soldado, o Timão agora deposita as suas forças neste final de 2025 em achar um profissional para o futebol.
Na visão do clube paulista, o novo diretor deve estar atualizado e experiente no mercado brasileiro, com conhecimentos jurídicos e administrativos. Portanto, com habilidade para negociar. O Corinthians não deve contratar apenas um profissional. Isso porque Fabinho deixa o clube com alguns auxiliares, como o analista de mercado Renan Bloise e José Carlos de Freitas, o Zeca.
Além de achar um diretor que encaixe no perfil financeiro e profissional do clube, Osmar Stábile vai precisar reverter a insatisfação do elenco, que desejava a permanência de Fabinho Soldado.

