Home Extracampo Primeiro-ministro do Japão, Taro Aso relembra outras edições dos Jogos Olímpicos que tiveram contratempos: “Maldição das Olimpíadas”

Primeiro-ministro do Japão, Taro Aso relembra outras edições dos Jogos Olímpicos que tiveram contratempos: “Maldição das Olimpíadas”

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o primeiro-ministro japonês deu uma declaração inusitada. Relembrando outros problemas que aconteceram em edições anteriores dos Jogos Olímpicos, Taro Aso afirmou que há uma “maldição” que ronda o evento. De acordo com ele, de 40 em 40 anos, as competições olímpicas sofrem com problemas que fogem ao controle do Comitê Olímpico Internacional (COI)

Willian Ferreira
Colaborador do Torcedores.com e contador de histórias do esporte.

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A declaração de Taro Aso foi enfática. “É um problema que acontece a cada 40 anos. É a maldição das Olimpíadas, isso é um fato”, comentou. Mas vale relembrar, porém, o motivo pelo qual tal frase foi dita.

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Há 40 anos, em 1980, a então União Soviética sediou os Jogos Olímpicos, na cidade de Moscou. A competição, porém, foi marcada pelo boicote de, ao todo, 66 países. Com a Guerra Fria ocupando o noticiário, o motivo para a retirada dos atletas foi a invasão do Exército Vermelho ao Afeganistão. Estados Unidos, Japão, Canadá e Alemanha foram alguns dos países que não enviaram representantes – e deram força à teoria de Taro Aso.

Já em 1940, há exatos 80 anos, simplesmente não houve competição dos Jogos Olímpicos. A Segunda Guerra Mundial, iniciada um ano antes, fez com que a disputa em Helsinque fosse cancelada. Mas vale relembrar que a sede escolhida, na realidade, foi Tóquio. Em 1938, porém, a China começou a fazer movimentações militares – e o COI, temendo problemas, alterou a sede. O mesmo pode acontecer, novamente, com Tóquio – como observou Taro Aso.

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E em 2018?

Ao falar da possibilidade do cancelamento dos Jogos Olímpicos 2020, Taro Aso também foi sucinto. “Como primeiro-ministro, digo que queremos realizar as Olimpíadas em um ambiente onde todos se sintam seguros e felizes. Mas, isso não é algo que o Japão pode decidir sozinho”, finalizou.

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