Sem Neymar, o Brasil se apoiou na torcida, que compareceu em peso no Mineirão, para vencer a Alemanha. No início da semifinal, o time teve um bom desempenho, mas ninguém esperava que a equipe adversária fosse aplicar um verdadeiro massacre. Dessa forma, o atropelo por 7 a 1 se consolidou como um dos momentos mais marcantes da história do futebol.
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
Diante disso, em entrevista ao jornal “The Guardian“, Felipão recordou a fatídica partida em 2014. Para ele, a derrota ocorreu por conta da qualidade dos alemães, que poderiam ter imposto um ritmo ainda maior e saído com uma vantagem maior ao término do jogo.
“Perdemos por causa de nossos erros. Eles aconteceram e foram esplendidamente bem aproveitados pela Alemanha. E então foi esse desastre em termos de imagem, especialmente aqui no Brasil. É fácil criticar depois. Se tivéssemos vencido, teria sido um ato heroico. Perdemos porque não jogamos bem, porque tivemos momentos de concentração momentâneos. Perdemos por causa da qualidade da Alemanha. Perdemos porque não tivemos a oportunidade de nos posicionar para dificultar as coisas para a Alemanha. Não vou procurar justificativas que não sejam as justificativas normais do futebol”, declarou.
“Nos primeiros 10, 15 minutos, estávamos jogando um jogo par. Tudo foi igual até o primeiro gol da Alemanha. Depois disso, sofremos três em sete minutos. Depois, houve uma pane geral. Houve um erro de um jogador, um erro de outro. Não conseguimos detê-los. A Alemanha aproveitou. Eles eram um time muito bom. E foi isso”, completou.
Além disso, Felipão considera que a culpa do resultado lhe foi atribuída de forma total. Em contrapartida, ele não ganhou muito crédito no título da Copa de 2002.
“Foi a maior bomba, o maior desastre que a Seleção já sofreu, provavelmente. Em 1950, eles perderam, foi um desastre, mas perderam por 2-1. Por causa do número de objetivos, (nossa derrota) foi diferente. Eu era a pessoa mais intimamente associada ao desastre. Eu sou até hoje. Fui eu quem assumiu a maior parte da culpa. Quando o Brasil venceu em 2002, eu não era o maior herói. Nós éramos todos heróis. (Em 2014) eu esperava que todos nós (fossem os culpados), que a imprensa reconhecesse que o Brasil perdeu. Mas não foi assim”, analisou.
LEIA MAIS
