Home Futebol Presidente do Comitê Médico da FIFA alerta para os perigos do retorno precipitado do futebol: “Questão de vida ou morte”

Presidente do Comitê Médico da FIFA alerta para os perigos do retorno precipitado do futebol: “Questão de vida ou morte”

FIFA deve agir com cautela antes de liberar o retorno das competições

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

O presidente do Comitê Médico da FIFA, Michel D’Hooghe, fez um alerta sobre o retorno precipitado do futebol. Para ele, os jogos ainda não devem acontecer em breve, mesmo que não haja público nos estádios. Sendo assim, apesar de não haver pessoas nas arquibancadas, os jogadores podem se contaminar e espalhar o vírus após o confronto ser encerrado.

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“O mundo não está pronto para o futebol competitivo. Espero que isso mude muito rapidamente. Esta é a situação mais dramática em que vivemos desde a Segunda Guerra Mundial. Não devemos subestimá-la, devemos ser realistas. O futebol só é possível se o contato for possível novamente. O futebol continua sendo um esporte de contato e evitar o contato é uma das primeiras coisas que todo mundo diz. Ainda se trata de distanciamento social. Se um dos jogadores se torna positivo, é preciso colocar todo o grupo em quarentena. Isso é uma solução para uma competição normal? Não é uma questão de dinheiro, é uma questão de vida ou morte. Você não pode jogar na Premier League quando os jogadores são obrigados a permanecer a dois metros um do outro”, declarou à “Sky Sports”.

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Além disso, D’Hooghe não acredita que o uso de máscaras e a esterilização de bolas possa conter o coronavírus. Sendo assim, ele acredita que haverá segurança apenas com uma vacina sendo distribuída.

“Você já tentou jogar futebol com uma máscara?! Isso não evita o distanciamento social. Não sabemos quando atingirá seu pico em diferentes países, será diferente em todos os países. A solução estará presente apenas no dia em que houver um programa de vacinação adequado. O futebol deve ser paciente. Ele deve ouvir as autoridades nacionais e respeitar as regras básicas da saúde. Só porque as bolas podem ser esterilizadas, isso não significa de repente que podemos jogar futebol novamente”, completou.

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