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5 jogadores de futebol que tiveram manifestações políticas radicais

Alguns atletas tiveram que se explicar, outros nem se importaram

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

As manifestações políticas no esporte devem ser feitas com cuidado, já que pode revoltar alguns torcedores com pensamentos diferentes. Alguns jogadores, porém, sequer se importam e jamais se explicam após posicionamentos encarados como radicais.

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Veja 5 jogadores que tiveram manifestações políticas radicais:

Domagoj Vida
Após conseguir a classificação com a Croácia para a final da Copa do Mundo de 2018, o zagueiro esbravejou várias vezes “Viva a Ucrânia!” em gramado russo, o que revoltou as pessoas que estavam no estádio e a população russa, já que foi encarado como uma afronta em meio a uma guerra entre os países vizinhos. Vida pediu desculpas e foi mal interpretado.

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Paolo di Canio
Simpatizante de Benito Mussolini, ditador fascista que comandou a Itália até a década de 1940, Di Canio, ídolo da Lazio, fez vários gestos de apoio ao fascismo durante a carreira. O mais polêmico deles foi após marcar um dos gols na vitória da Lazio sobre a rival Roma, em jogo válido pelo Campeonato Italiano.

Gianluiggi Buffon
Ídolo da Juventus, Buffon foi acusado de apologia ao fascismo e ao nazismo no início da carreira, quando ainda defendia o Parma. O jogador escolheu usar o número 88 em seu antigo clube, o que é entendido na Europa como uma apologia ao cumprimento “Heil Hitler”, em saudação ao ex-líder nazista. Em 1999, ainda no Parma, Buffon foi visto com uma camisa com os escritos “Boia chi Molla”, frase repetida pelo exército de Mussolini. Há poucos anos o goleiro escreveu uma carta pedindo desculpas por “erros cometidos quando era jovem” e explicou ambas as falhas.

Felipe Melo
O problema de Felipe Melo e seu envolvimento com a política veio em 2018, com seu apoio maciço ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro. O volante não foi o único atleta a prestar apoio ao político, mas foi quem mais se aproximou de Bolsonaro, que acabou eleito e foi convidado a entregar a taça aos jogadores do Palmeiras após o título brasileiro do mesmo ano.

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Diego Maradona
O ídolo argentino nunca escondeu sua ligação com o regime cubano e revelou ter sido um grande amigo de Fidel Castro, que comandou o país por mais de 40 anos e depois passou o poder ao irmão Raul Castro. O ex-camisa 10 ainda tem uma tatuagem de Che Guevara, argentino que ajudou na Revolução Cubana da década de 1950 e 1960 e que é acusado de vários crimes contra os direitos humanos.

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