As manifestações políticas no esporte devem ser feitas com cuidado, já que pode revoltar alguns torcedores com pensamentos diferentes. Alguns jogadores, porém, sequer se importam e jamais se explicam após posicionamentos encarados como radicais.
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Veja 5 jogadores que tiveram manifestações políticas radicais:
Domagoj Vida
Após conseguir a classificação com a Croácia para a final da Copa do Mundo de 2018, o zagueiro esbravejou várias vezes “Viva a Ucrânia!” em gramado russo, o que revoltou as pessoas que estavam no estádio e a população russa, já que foi encarado como uma afronta em meio a uma guerra entre os países vizinhos. Vida pediu desculpas e foi mal interpretado.
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Paolo di Canio
Simpatizante de Benito Mussolini, ditador fascista que comandou a Itália até a década de 1940, Di Canio, ídolo da Lazio, fez vários gestos de apoio ao fascismo durante a carreira. O mais polêmico deles foi após marcar um dos gols na vitória da Lazio sobre a rival Roma, em jogo válido pelo Campeonato Italiano.
Gianluiggi Buffon
Ídolo da Juventus, Buffon foi acusado de apologia ao fascismo e ao nazismo no início da carreira, quando ainda defendia o Parma. O jogador escolheu usar o número 88 em seu antigo clube, o que é entendido na Europa como uma apologia ao cumprimento “Heil Hitler”, em saudação ao ex-líder nazista. Em 1999, ainda no Parma, Buffon foi visto com uma camisa com os escritos “Boia chi Molla”, frase repetida pelo exército de Mussolini. Há poucos anos o goleiro escreveu uma carta pedindo desculpas por “erros cometidos quando era jovem” e explicou ambas as falhas.
Felipe Melo
O problema de Felipe Melo e seu envolvimento com a política veio em 2018, com seu apoio maciço ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro. O volante não foi o único atleta a prestar apoio ao político, mas foi quem mais se aproximou de Bolsonaro, que acabou eleito e foi convidado a entregar a taça aos jogadores do Palmeiras após o título brasileiro do mesmo ano.
Diego Maradona
O ídolo argentino nunca escondeu sua ligação com o regime cubano e revelou ter sido um grande amigo de Fidel Castro, que comandou o país por mais de 40 anos e depois passou o poder ao irmão Raul Castro. O ex-camisa 10 ainda tem uma tatuagem de Che Guevara, argentino que ajudou na Revolução Cubana da década de 1950 e 1960 e que é acusado de vários crimes contra os direitos humanos.
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