A frustração é nítida em cada entrevista. Sem jogos em 2020, tanto Erik como José Aldo, ambos já fora do Inter, queriam ter tido oportunidades. Eles evitam usar a palavra “mágoa” para resumir o sentimento pelo técnico Eduardo Coudet, mas admitem frustração.
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Erik, de 19 anos, foi vendido por R$ 4 milhões de reais ao Al Ain, dos Emirados Árabes. Ele era apenas a quarta opção da lateral esquerda, atrás dos experientes Moisés, Uendel e Natanael.
“Eu cheguei a pedir para ir para a Copinha para o preparador físico (Cristiano Nunes). Ele disse que não, para esperar porque tinham um projeto para mim. Acabou que não fui para a Copinha, nem tive chances no Gauchão”, comentou, à Rádio Gre-Nal, antes de concluir:
“Coudet nunca falou pessoalmente comigo. Falava com o grupo dizendo que todos receberiam oportunidades. Fiquei triste por isso, porque me desceu de volta para base sem que tivesse oportunidade. Desde que o Chacho chegou não tive oportunidade. Mal treinava na minha função. Treinava de atacante muitas vezes. Não entendi porque não tive oportunidade de jogar nem no Gauchão, mas já é passado, estou indo para um novo clube”.
José Aldo acredita que Coudet não gostou do seu futebol
Contratado junto à base do Palmeiras em 2018, José Aldo também não foi observado por Chacho. E acredita que o argentino não tenha gostado do seu jogo.
À Bandeirantes, no final de semana, o meia de 21 anos fez os seus comentários sobre a saída:
“Não tenho mágoa do técnico Eduardo Coudet. Futebol é feito de escolhas. É uma questão de avaliação. Talvez ele não gostou da minha participação nos treinos. O Coudet me ensinou bastante para ser mais intenso e jogar com velocidade”, mencionou.
Ao contrário da específica dupla, outros jovens da base colorada tiveram chances nos 15 jogos de Coudet até a parada, casos de Netto, Praxedes, Jhonny, Pedro Henrique, Zé Gabriel e Guilherme Pato.
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